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Geral

Oposição ataca Marconi e base de apoio reage

PSDB, 11 partidos aliados, os três senadores goianos, 11 deputados federais, 27 estaduais e 18 entidades representativas dos setores produtivos defendem em quatro manifestos a gestão do tucano no Estado; carta das oposições conclama sociedade a reagir diante do “momento sombrio ao qual o Estado de Goiás está submetido”

Oposição ataca Marconi e base de apoio reage (Foto: Divulgação)
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Goiás247_ A base de apoio do governador Marconi Perillo reagiu fortemente hoje à “Carta aberta ao povo goiano”, documento publicado no jornal O Popular, de Goiânia, onde o PT e o PMDB manifestam “preocupação e indignação com o momento sombrio ao qual o Estado de Goiás está submetido.” A carta oposicionista, que se refere às supostas influências do contraventor Carlinhos Cachoeira na administração estadual, foi classificada de uma tentativa de golpe pelo PSDB, partidos aliados, senadores, deputados federais e estaduais da base marconista. Entidades empresariais e da sociedade civil também publicaram manifesto em apoio ao governador tucano.

No total, quatro manifestos em apoio ao governador foram publicados hoje no mesmo jornal. Um do PSDB, de forte tom político; outro, tem o PSDB e outros 11 partidos aliados (PTB, PSD, PP, PHS, PTC, PTdoB, PSL, PSDC, PPS, PRTB e PR) como signatários; a terceira carta é assinada pelos três senadores goianos (Lúcia Vânia e Ciro Miranda, do PSDB, e Wilder Morais, do DEM), por 11 deputados federais e 27 deputados estaduais.

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A última carta, considerada a mais importante pelo governo, é assinada pelos segmentos produtivos e enfocam o bom momento econômico do Estado. É assinada pelo Fórum Empresarial, que reúne Fieg, Faeg, Acieg, Adial, Fecomércio e Facieg, além de outras 12 instituições da sociedade civil: “O momento é de acreditar nos valores republicanos. A estabilidade administrativa do Estado está sendo preservada e mos três poderes atuam decididamente na proteção da normalidade democrática”, diz o documento.

Queda-de-braço

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A carta de PT e PMDB é uma reação dos dois partidos, aliados no Estado, à condução da CPI da Delta na Assembleia Legislativa do Estado e à tentativa tucana de levar Iris Rezende à CPMI do Cachoeira. De maioria governista, a comissão local tem concentrado seu foco nas relações da construtora com as prefeituras petistas de Goiânia e Anápolis e peemedebistas de Catalão e Aparecida de Goiânia. Num último lance provocativo, a CPI aprovou a quebra dos sigilos do ex-prefeito Iris, maior liderança do PMDB local. A comissão se baseou em denúncias do jornal O Estado de S. Paulo de que o ex-coordenador da campanha de Iris ao governo em 2010, Sodino Vieira, supostamente teria se valido de um esquema de evasão de divisas e lavagem de dinheiro pilotado por Cachoeira. Sodino nega as acusações.

Iris reagiu com veemência a uma possível quebra de seus sigilos e à ameaça de convocação à CPMI do Cachoeira, feita pelo deputado tucano Carlos Sampaio (PSDB-SP). Em entrevista, sugeriu que poderia revelar situações constrangedoras envolvendo muitos de seus adversários. Diferente de Marconi e do aliado Paulo Garcia (PT), que colocaram seus sigilos bancário, fiscal e telefônico à disposição das investigações, Iris restringiu-se à ameaça.

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Golpe

A carta de PT e PMDB conclama Goiás à reação: “Entendemos que o governador Marconi Perillo não reúne mais condições morais e éticas para governar o Estado de Goiás”. A resposta do PSDB veio dura: “Goiás precisa, sim, reagir, mas contra esta tentativa de golpe por parte dos que insistem em buscar o terceiro turno das eleições em Goiás. Diante disso tudo, pergunta-se: com que moral, com que ética PMDB e PT podem questionar o atual governo?” A carta dos senadores e deputados reforçam a tese da tentativa de golpe: “PT e PMDB, além de não aceitarem o resultado democrático das urnas e tentarem, sob seu intento golpista, provocar um terceiro turno eleitoral em Goiás, não conseguem suportar o fato de que, sob as gestões de Marconi Perillo, nosso Estado alcançou, além do desenvolvimento econômico sem precedentes, resultados inéditos e históricos na área social, da gestão pública e da modernização do aparelho estatal (...)".

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Já carta dos partidos aliados destaca a colaboração de Marconi com as investigações, a realização da auditoria no contratos da Delta pelo Estado e parte diretamente para o ataque e a desconstrução do argumento ético de PT e de PMDB: “. Tal postura de isenção, correção e transparência é exatamente a que falta aos dirigentes e detentores de mandato de PMDB e PT, que se recusam a abrir o conteúdo de seus contratos com a Delta Construções, obviamente movidos por interesses e premissas escusas, a despeito de terem sido exatamente esses partidos os que mais celebraram contratos, com toda natureza de aditivos e dispensa de licitações, com a empresa, mencionada no inquérito da Polícia Federal. PMDB e PT não mencionam, muito menos ainda assumem, sua responsabilidade nas inúmeras fraudes apontadas, por exemplo, em licitações como a da reforma do Parque Mutirama, em Goiânia, esta sim, alvo de negociatas e apropriação de recursos públicos para interesses pessoais, partidários e eleitorais.”

Leia abaixo a íntegra das cinco cartas:

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A CARTA DOS SEGMENTOS PRODUTIVOS

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A NOTA DO PMDB E DO PT

Carta aberta ao povo goiano

O Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o Partido dos Trabalhadores (PT) e seus Deputados Federais e Estaduais, vêm a público manifestar preocupação e indignação com o momento sombrio ao qual o Estado de Goiás está submetido.

Nos últimos meses, Goiás teve sua história manchada. A deflagração da Operação Monte Carlo desmantelou a organização criminosa liderada por Carlos Cachoeira, com tentáculos no governo de Goiás e com a conivência e participação de agentes públicos do Estado.

O trabalho da Polícia Federal e do Ministério Público Federal mostra que Carlinhos Cachoeira financiou as campanhas do governador Marconi Perillo e do ex-senador Demóstenes Torres, oficialmente e por caixa dois, e, com isso, passou a indicar secretários, dirigir licitações, nomear apaniguados e fazer todo tipo de lobby em acordo com os interesses da organização criminosa.

Assim entendemos que o relacionamento do governador Marconi Perillo com o contraventor deve ser objeto de ampla investigação, pois há indícios suficientes, amplamente divulgados pela imprensa, acerca da negociata envolvendo a casa, local onde Cachoeira foi preso e residia, além de outros fatos que demonstram que o crime organizado estava e está entranhado no Governo de Goiás.

Denunciamos a atuação da CPI da Assembleia Legislativa, totalmente direcionada à proteção do governador e dos seus assessores mencionados no escândalo. A CPI é utilizada para coagir as lideranças que se opõe ao governador, quebrando sigilos de forma ilegal de pessoas da oposição que não tem sequer relação com os fatos, inclusive investigando matérias que não são da competência da Assembleia, extrapolando poderes conferidos pelo povo no exercício do mandato.

A lista quase interminável de negociatas envolvendo o primeiro escalão do governo e a organização criminosa é mais do que suficiente para chegar- se a constatação de que os agentes públicos que hoje governam Goiás não têm mais nenhuma legitimidade. Agem contra o interesse público e em benefício de um grupo criado para saquear o Estado.

A instabilidade político-administrativa provocada no Estado pela queda moral e conduta temerária de seus agentes constituídos, faz com que hoje Goiás padeça. Além da ineficiência dos serviços públicos, a exemplo do caos na Saúde e na Segurança Pública.

Goiás hoje vive sua pior crise de Segurança Pública. A violência explodiu. Nos últimos meses, os goianos têm de conviver com chacinas e execuções a luz do dia, numa lista crescente de assassinatos sem nenhuma resposta do Estado. Os números da violência só aumentam, numa demonstração clara de que grupos criminosos tentam reagir e impor o medo e o caos ante ao trabalho isento da Polícia Federal e do Ministério Público.

Repudiamos as ameaças que se estenderam aos deputados estaduais Mauro Rubem (PT) e Luís Carlos do Carmo (PMDB) e deputada federal Iris de Araújo (PMDB). Principalmente, repudiamos as ameaças ao juiz Paulo Augusto Moreira Lima e a procuradora Léia Batista, que trabalharam na Operação Monte Carlo, e sofreram ameaças.

Reafirmamos nossa postura de oposição ao atual governo e iremos às ruas pelo retorno da legalidade em Goiás, sem ameaças de mortes, por uma polícia independente e livre do crime e contra a corrupção generalizada que assola o Estado.

Desejamos tirar Goiás da pauta negativa da imprensa nacional. Pois nunca na história, a população de Goiás foi tão envergonhada, massacrada e humilhada por um grupo que só enxerga o governo como uma mesa de negócios escusos e lesivos, e que usa o Estado para enriquecer, perseguir e caluniar seus opositores.

Goiás precisa reagir. Entendemos que o governador Marconi Perillo não reúne mais condições morais e éticas para governar o Estado de Goiás. Assim conclamamos as organizações de classe, a OAB, sindicatos, movimentos sociais e estudantil e toda população de Goiás a se unir para que o pleno estado de direito seja restabelecido.

PMDB/PT


A CARTA DO PSDB

Ao Povo de Goiás

O PSDB vem a público manifestar seu repúdio em relação à nota mentirosa do PMDB e do PT publicada ontem contra o governo de Goiás, o governador Marconi Perillo e os servidores públicos em geral.

Para repor a verdade, temos de esclarecer o seguinte:

Não é verdade que as investigações relativas à Operação Monte Carlo indicaram tentáculos no governo de Goiás, com a conivência e participação de agentes públicos. Foram imediatamente afastados de suas funções por determinação do governador, de um universo de 15 mil, 34 policiais colocados sob suspeita durante a investigação, em um processo de infiltração ocorrido também na Polícia Federal, no Judiciário e em outras instâncias de outros Estados e no governo federal.

As contas de campanha do governador Marconi Perillo foram aprovadas sem ressalvas pela Justiça Eleitoral. Não existe nos relatórios da Polícia Federal ou do Ministério Público nenhuma ressalva ou menção a caixa dois. Ao contrário do governador Marconi Perillo, que fez prestação de contas de todos os gastos da campanha sem nenhuma omissão, a de Iris Rezende, de dimensão similar, é que revela indícios de caixa dois, em função do baixo valor declarado à Justiça Eleitoral.

As indicações para o governo foram feitas em atendimento aos requisitos técnicos e políticos da base que compôs a coligação vitoriosa das eleições de 2010.

Foi Íris Rezende quem trouxe, implantou, privilegiou e fez crescer o esquema Delta/Cachoeira, a partir de 2005, através da Prefeitura de Goiânia. Não existe nenhuma licitação dirigida ao esquema Delta/Cachoeira no atual governo, ao contrário do que acontece nas prefeituras de Goiânia, Anápolis, Catalão e Aparecida de Goiânia, que terceirizaram a administração a esse esquema.

Em relação à venda da casa, um bem pessoal do governador, essa operação já foi devida e repetidamente esclarecida e entendida pelas pessoas de boa fé.

A CPI da Assembleia Legislativa busca esclarecer a relação das diversas esferas de poder em Goiás com o esquema Delta/Cachoeira, diferentemente do que vem fazendo a CPMI em Brasília que, de forma claramente direcionada, centrou suas investigações no governador Marconi Perillo. Por não terem encontrado absolutamente nada, tanto na vida pessoal como nas três administrações de Marconi Perillo, a CPMI em Brasília bate exaustivamente na tecla da venda da casa do governador, que, repetimos, já está esclarecida.

Qual o receio da CPMI em Brasília em investigar os contratos do esquema Delta/Cachoeira com o DNIT, governo do Rio de Janeiro e das prefeituras de Goiânia, Anápolis, Catalão e Aparecida de Goiânia, maiores contratantes da Delta em Goiás? Ou em convocar, por exemplo, Fernando Cavendish e Luiz Antônio Pagot? Se existe direcionamento na condução das investigações, fica claro a cada dia que isso ocorre é na CPMI em Brasília.

A irresponsabilidade da nota divulgada pelo PMDB e pelo PT é tamanha que não conseguem indicar uma única negociata da lista interminável que dizem existir envolvendo o primeiro escalão do Governo. Por isso tentam generalizar, por não encontrarem um único fato concreto de negociata ou benefício a quem quer que seja.

Lista interminável de negociatas, licitações dirigidas, pagamentos indevidos e privilégios concedidos ao esquema Delta/Cachoeira quem está nela são as administrações PT/PMDB. Para citar alguns exemplos: obras do Parque Mutirama, contratos e aditivos firmados sem licitação ou através de licitação dirigida para a Delta, pagamento de faturas referentes a reajustamentos, aditivos e correções, no valor de quase R$ 16 milhões, feitos pelo ex-prefeito Iris Rezende à Qualix na véspera de sua saída para disputar as eleições de 2010.

Desafiamos os signatários da nota a apontar um único benefício ou vantagem concedida pelo atual governo ao esquema Delta/Cachoeira.

Estamos vivendo um momento em que o Brasil assiste ao julgamento do mais atrevido e escandaloso caso de corrupção, o mensalão, operado por Delúbio Soares, integrante da cúpula do PT de Goiás e conselheiro privilegiado do prefeito de Goiânia.

Nesta semana vários auxiliares do prefeito de Anápolis foram presos, por ação do Ministério Público, sob suspeita de integrarem uma quadrilha formada por membros do PT e do PMDB para saquear os cofres da Prefeitura de Anápolis.

A acusação de instabilidade político-administrativa em Goiás não passa de mais uma tentativa irresponsável daqueles que até hoje não se conformaram com as sucessivas derrotas impostas pelo povo de Goiás aos seus projetos ultrapassados e rancorosos.

Nunca saíram da memória dos goianos os casos Astrográfica, Caixego e tantos outros.

Goiás vive hoje um momento de crescimento econômico e social, batendo recordes na geração de empregos e de produção industrial, fruto dos governos de Marconi Perillo que, por meio de uma política arrojada de atração de investimentos e inclusão social, colocaram o Estado em posição de destaque nacional.

Goiás, como o Brasil inteiro, tem problemas na área de segurança pública, mas a ação forte do governo já mostra resultados na queda da criminalidade.

O governador já deve todas as explicações a respeito de fatos veiculados pela imprensa, bem como espontaneamente foi à CPMI para prestar esclarecimentos, o que peemedebistas e petistas de Goiás e do Brasil se recusam terminantemente a fazer.

O que ainda não foi esclarecido é a triangulação feita pelo esquema Delta/Cachoeira, por meio do PMDB nacional, para abastecer as campanhas de Iris Rezende, Iris Araújo e demais candidatos da coligação PT/PMDB; a escandalosa e inexplicada variação patrimonial de mais de 140% de Iris Rezende entre 2008 e 2011; bem como o depósito de R$ 6 milhões feito pelo esquema na conta fantasma administrada pelo ex-chefe de compras e homem de confiança de Iris Rezende na Prefeitura de Goiânia, recursos estes sacados na boca do caixa e distribuídos na calada da noite, e os R$ 2 milhões que, segundo a Polícia Federal, foram depositados no exterior em benefício de Sodino Vieira, coordenador da campanha  de Iris Rezende.

Por respeito à população goiana, o PSDB, bem como o seu mais destacado membro em Goiás, o governador Marconi Perillo, não se nivelará ao PMDB e ao PT, que tentam jogar a política de Goiás num jogo sujo e de baixo nível. Mas não deixará de responder veementemente às mentiras e irresponsabilidades recorrentes nesses dois partidos.

Se algo existe a nos envergonhar e que merece o nosso protesto firme são os intermináveis escândalos dos governos PMDB/PT em Goiás, como alguns aqui citados, e no Brasil, como é o caso do Mensalão.

Mais uma vez PMDB e PT assumem uma ação golpista, demonstrando de novo que não aceitam o resultado soberano da vontade do povo goiano que os derrotou por quatro vezes seguidas, num claro sinal de que reprova o tipo de política destes partidos.

Criada pelo PT e PMDB em Brasília como instrumento de vingança e perseguição ao PSDB goiano,  a CPMI do Congresso Nacional investiga há mais de cinco meses a vida pessoal de Marconi Perillo e suas três administrações. Ainda assim, não encontrou um único fato que pudesse macular sua biografia ou envergonhar os goianos. O governador teve todos os seus sigilos quebrados e ficou claro que seu patrimônio é compatível com sua renda, fruto de seu trabalho, e que sua conduta como administrador não tem um deslize sequer.

Colocamos desde o início todos os atos e contratos firmados pelo Governo de Goiás com a Delta Engenharia à disposição dos órgãos de fiscalização, assim como do PMDB e PT, e gostaríamos que fizessem o mesmo com os contratos firmados pelas prefeituras de Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia e Catalão.

Não é o que vem acontecendo, pois PMDB e PT entraram na Justiça para manter sob sigilo esses contratos suspeitos. Por que não trazê-los a público como fez o governo de Goiás? O que eles têm a esconder?

No caso dos contratos da Delta com a prefeitura de Goiânia,  o atual prefeito Paulo Garcia já deu seu veredicto, pela ilegalidade deles, ao determinar-lhes o cancelamento.

Goiás precisa, sim, reagir, mas contra esta tentativa de golpe por parte dos que insistem em buscar o terceiro turno das eleições em Goiás.

Diante disso tudo, pergunta-se: com que moral, com que ética PMDB e PT podem questionar o atual governo?

PSDB


NOTA DA BASE DE APOIO DO GOVERNO DE GOIÁS

Os senadores, deputados federais e deputados estaduais da base de apoio do governador Marconi Perillo vêm a público repudiar, com indignada veemência, as afirmações feitas por PT e PMDB em mensagem publicada em veículos de comunicação de circulação no Estado e, em função disso, declaram:

1. Não há qualquer informação, fato ou situação que embase ou justifique a afirmação leviana, levantada na nota emitida pelos referidos partidos, que confirme ou sequer indique a existência de uma crise de legalidade ou estabilidade nos Poderes constituídos do Estado de Goiás.

2. O Ministério Público e os Poderes Executivo e Judiciário, na verdade, tomaram e estão tomando todas as medidas cabíveis para coibir e afastar quaisquer influências da organização criminosa investigada pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, na administração estadual. Por isso mesmo, a afirmação de que o governador e os agentes públicos que governam Goiás não têm legitimidade é, além de leviana, golpista, autoritária e típica e regimes de exceção.

3. A Administração Pública, o setor privado e a classe trabalhadora de nosso Estado estão no pleno exercício de suas funções, investindo, produzindo e aplicando sua força de trabalho para o contínuo e sustentável crescimento da economia goiana, como assim demonstram os números de nossa economia. Nosso Estado alcançou no primeiro trimestre deste ano o maior crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do País, com expansão de 6,6% na produção de riquezas, diante da modesta média nacional de expansão, da ordem de 0,8%. Goiás também registrou o maior crescimento proporcional no número de postos com carteira assinada (6,87%) no primeiro semestre de 2012 e um dos maiores crescimentos industriais no primeiro trimestre deste ano (9,5%).

4. O governador Marconi Perillo, além de tomar todas as medidas administrativas cabíveis a partir dos indícios de irregularidades apontados pela Operação Monte Carlo, prestou todos os esclarecimentos necessários sobre o caso, à imprensa e aos órgãos de investigação competentes, apresentando-se espontaneamente à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Congresso Nacional e à Procuradoria-Geral da República. O que PT e PMDB não querem admitir é que, apesar das sucessivas tentativas de ambos de manchar a honra de Marconi Perillo, não há nada, absolutamente nada que desabone ou incrimine o governador, seja no inquérito da Operação Monte Carlo, seja na Procuradoria-Geral da República ou na CPMI do Congresso. Não há provas do envolvimento do governador simplesmente porque as acusações levantadas não passam de meras leviandades, que o tempo e Justiça certamente desmentirão.

5. PT e PMDB, além de não aceitarem o resultado democrático das urnas e tentarem, sob seu intento golpista, provocar um terceiro turno eleitoral em Goiás, não conseguem suportar o fato de que, sob as gestões de Marconi Perillo, nosso Estado alcançou, além do desenvolvimento econômico sem precedentes, resultados inéditos e históricos na área social, da gestão pública e da modernização do aparelho estatal, com a implantação de programas como a Bolsa Universitária, o Renda Cidadã, o Cheque Moradia, a Universidade Estadual de Goiás (UEG), o Vapt-Vupt e o Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer), dentre tantos outros.

6. Ao contrário do que os referidos partidos querem fazer crer, a população de Goiás sabe distinguir bons e maus agentes públicos. Tanto assim que conferiu ao governador Marconi Perillo, com a legitimidade das urnas, o terceiro inédito mandato como Chefe do Poder Executivo de Goiás. O governador Marconi Perillo tem, por sua vez, honrado e enaltecido o mandato obtido nas urnas e é por isso que a bancada de Goiás o apoia integralmente e confia em seu excelente trabalho à frente do Governo de Goiás.

Senadores Cyro Miranda, Lúcia Vânia e Wilder Morais

Deputado federais Armando Vergílio, Carlos Alberto Leréia, Heuler Cruvinel, Magda Mofato, João Campos, Jovair Arantes, Leonardo Vilela, Roberto Balestra, Vilmar Rocha, Thiago Peixoto e Sandes Júnior

Deputados estaduais Jardel Sebba, Ademir Menezes, Álvaro Guimarães, Carlos Antônio, Cláudio Meireles, Cristovão Tormin, Daniel Messac, Hélio de Sousa, Evandro Magal, Fábio de Souza, Francisco Júnior, Frederico Nascimento, Iso Moreira, Helder Valin, Hildo do Candango, Jânio Darrot, Joaquim de Castro, José de Lima, José Vitti, Lincoln Tejota, Major Araújo, Misael Oliveira, Nilo Rezende, Sônia Chaves, Thales Barreto, Túlio Isac e Valcenor Braz


NOTA DOS PARTIDOS ALIADOS

Diante das afirmações inconsistentes, desrespeitosas e agressivas  feitas pelo PMDB e pelo PT em veículo de comunicação de circulação no Estado de Goiás, os partidos abaixo assinados vêm declarar que:

1. Mais uma vez, dois isolados partidos de oposição à administração do governador Marconi Perillo tentam, de maneira covarde, iludir o povo de Goiás com a tese golpista da instabilidade das instituições, desrespeitando os Poderes Constituídos do Estado e da República, com o claro objetivo de promover um terceiro turno eleitoral com base em afirmações e conclusões fantasiosas, que não têm nenhuma conexão com a realidade ou com os fatos apurados na investigação.

2. A verdade, estabelecida justamente pela investigação realizada pela Polícia Federal, é que não há qualquer fato que comprove a ligação do Governo de Goiás tampouco do governador Marconi Perillo com as ilegalidades apontadas. O governador tomou de imediato todas as medidas necessárias para coibir e prevenir quaisquer efeitos ou influência da organização criminosa investigada sobre a Administração Estadual, determinando a abertura de ampla auditoria nos contratos do Governo de Goiás com a Delta Construções e prestando todos os esclarecimentos necessários à elucidação dos fatos.

3. Tal postura de isenção, correção e transparência é exatamente a que falta aos dirigentes e detentores de mandato de PMDB e PT, que se recusam a abrir o conteúdo de seus contratos com a Delta Construções, obviamente movidos por interesses e premissas escusas, a despeito de terem sido exatamente esses partidos os que mais celebraram contratos, com toda natureza de aditivos e dispensa de licitações, com a empresa, mencionada no inquérito da Polícia Federal. PMDB e PT não mencionam, muito menos ainda assumem, sua responsabilidade nas inúmeras fraudes apontadas, por exemplo, em licitações como a da reforma do Parque Mutirama, em Goiânia, esta sim, alvo de negociatas e apropriação de recursos públicos para interesses pessoais, partidários e eleitorais.

4. O Governo de Goiás vem trabalhando incansavelmente para atender às demandas da população goiana. É essa determinação que move o governador Marconi Perillo e sua administração. Esta administração está promovendo profundas mudanças em todos os setores, com especial dedicação à Saúde, à Educação e à Segurança Pública de nosso Estado, infraestrutura. São os resultados que mostram isso, não as afirmações levianas dos que torcem e atuam contra o progresso de nosso Estado e dos goianos.

5. O povo de Goiás é politizado e não se deixará levar por tamanha esparrela política, fruto de partidos políticos que não se conformam com as sucessivas derrotas a que vêm sendo submetidos pelos goianos. PMDB e PT devem ser lembrados, dado que têm sistematicamente rejeitado os ideais democráticos que felizmente prevalecem no País, que o verdadeiro e legítimo julgamento é o das urnas, que sagrou Marconi Perillo governador pela terceira vez e impôs três derrotas consecutivas a Iris Rezende em eleições estaduais.

PSDB, PTB, PSD, PP, PHS, PTC, PTdoB, PSL, PSDC, PPS, PRTB e PR

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