Os motivos da desistência de Vilela de disputar o Senado
O anúncio feito nas redes sociais pelo próprio ex-governador de Alagoas, Teotonio Vilela (PSDB), de que desistiu de sua candidatura ao Senado produziu a maior “bomba política” em Alagoas desde o início do ano; nos bastidores são listadas várias causas: pressão familiar, garantia dos advogados de que as chances de prisão ou condenação são pequenas, falta de dinheiro por causa da crise do setor sucroenergético, entre outras
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Por Cada Minuto/Coluna Labafero - Enquanto todos “brincavam” o carnaval, o ex-governador Téotônio Vilela Filho produziu a maior “bomba política” em Alagoas desde o início do ano. A desistência de sua candidatura ao Senado, além de praticamente anunciar que o prefeito de Maceió, Rui Palmeira, será mesmo candidato ao governo.
Esta coluna foi atrás dos bastidores que culminaram nesta decisão, são eles;
1. Pressão Familiar - A filha e a esposa do ex-governador pressionaram muito Teotônio a sair da política. As duas já haviam “engolido” a última candidatura de Téo, e ele tinha prometido que não seria candidato mais. A pressão foi muito forte após a operação da PF que investigou o ex-governador, e acabou sendo definitiva na escolha de Vilela.
2. Garantia dos Advogados - Uma das questões sobre a candidatura , ou não, de Téo Vilela ao senado, ou a Câmara Federal, era sobre a necessidade do mandato para a proteção do ex-governador. Os advogados do ex-governador garantiram a ele que as chances de prisão, ou condenação rápida são muito pequenas. E não é só isso, tanto os advogados, como o ex-governador acreditam que o “foro privilegiado” deve cair, e deixar de ser prerrogativa para qualquer problema jurídico que Téo possa enfrentar
3. Sem mandato e sem dinheiro - Não é segredo que um dos grandes financiadores do ex-governador sempre foi o setor usineiro. Com as dificuldades deste setor, a capacidade de financiamento eleitoral seria muito reduzida, e afeta diretamente a candidatura de Téo. Soma-se a isso o fato, de por estar sem mandato, Téo não teria, ao contrário dos adversários, obras para inaugurar ou emendas parlamentares para atrair prefeitos e lideranças, deixando Téo atrás dos demais candidatos na disputa
4. A vaga na Câmara Federal e a questão Pedro Vilela - Téo foi incentivado por um grupo de amigos a se candidatar a um lugar na Câmara Federal, ao invés do Senado. Em nenhum momento o ex-governador se “animou’ com essa possibilidade. Primeiro ele conhece os bastidores de Brasília, como ninguém, e não estaria disposto a encerrar sua carreira política como deputado federal, além disso existe a questão do seu sobrinho, Pedro Vilela, atual mandatário de um cargo de deputado federal. A candidatura de Téo atrasaria o desenvolvimento político de Pedro, que ficaria sem mandato. Téo disse mais de uma vez a interlocutores que o PSDB local precisaria de renovação. E isto só seria possível com o protagonismo de Rui Palmeira, Rodrigo Cunha e Pedro Vilela
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