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Paço pede autorização para vender áreas nobres

Projeto enviado à Câmara, para ser apreciado em tempo recorde durante autoconvocação, permite a doação, permuta ou venda de áreas públicas; uma parte (26,73%) será destinada a entidades como Tribunal de Contas dos Municípios e Ministério Público; quase 150 mil metros quadrados são de terrenos que o prefeito Paulo Garcia pretende vender, muitos deles supervalorizados no Park Lozandes e no Setor Bueno; vereador Elias Vaz (PSB) critica: “A prefeitura não pode torrar o patrimônio público”

Projeto enviado à Câmara, para ser apreciado em tempo recorde durante autoconvocação, permite a doação, permuta ou venda de áreas públicas; uma parte (26,73%) será destinada a entidades como Tribunal de Contas dos Municípios e Ministério Público; quase 150 mil metros quadrados são de terrenos que o prefeito Paulo Garcia pretende vender, muitos deles supervalorizados no Park Lozandes e no Setor Bueno; vereador Elias Vaz (PSB) critica: “A prefeitura não pode torrar o patrimônio público” (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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Goiás247_ Deve ser apreciado na próxima semana, em sessões de auto-convocação da Câmara Municipal, projeto enviado pela prefeitura que prevê a desafetação de quase 209 mil metros quadrados de áreas públicas, distribuídos em várias regiões da cidade, inclusive em bairros nobres, como Bueno e Jardim Goiás. O objetivo da desafetação é permitir a doação, permuta ou venda dos terrenos.

A previsão é de que uma pequena parte (26,73%) seja destinada à doação para entidades como Tribunal de Contas dos Municípios e Ministério Público. Quase 150 mil metros quadrados são de áreas que a prefeitura pretende vender. Projeto semelhante foi

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O projeto abrange terrenos vizinhos a condomínios fechados e ao autódromo de Goiânia. Uma única área chega a quase 36 mil metros quadrados nessa mesma região. Além disso, há terrenos que a prefeitura quer desafetar no Setor Universitário, Brisas do Cerrado, Park Lozandes, Jardim Colorado Sul, Moinho dos Ventos e Residencial Humaitá. “São todas áreas supervalorizadas. A prefeitura não pode torrar o patrimônio público, se desfazer de áreas públicas para depois não ter onde construir escolas, unidades de saúde ou sedes administrativas”, ressalta.

Vaz também critica o fato de o Paço ter enviado o projeto só agora, no período de encerramento das atividades legislativas. “Mais uma vez, a prefeitura encaminha projeto polêmico no apagar das luzes, sem a disposição de agir com transparência e discutir o projeto com a sociedade”, destaca o vereador.

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O projeto

208.421,30 mil metros quadrados de áreas para desafetação;

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26,73% do total, ou seja, 55.724,06 mil metros quadrados, a prefeitura pretende doar para entidades como TCM e Ministério Público;

149.697,24 mil metros quadrados em áreas que a prefeitura pretende vender;

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83% das áreas com previsão de venda ficam no Park Lozandes, região do Paço Municipal, condomínios fechados e autódromo de Goiânia.

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