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Padilha, da Saúde, encara o lobby do fumo

Governo reagiu ofensiva da indstria do tabaco e decidiu apoiar a medida que deve proibir o uso de ingredientes como mentol, chocolate e canela na composio de cigarros; a resoluo ser votada nesta tera-feira e pretende fechar esta que a principal porta de entrada dos mais jovens ao vcio

Padilha, da Saúde, encara o lobby do fumo (Foto: MARCOS DE PAULA/AGÊNCIA ESTADO_BETO BARATA/AGÊNCIA ESTADO_DivulgaçãoMARCOS DE PAULA/AGÊNCIA ESTADO_BETO BARATA/AGÊNCIA ESTADO_DivulgaçãoMARCOS DE PAULA/AGÊNCIA ESTADO_BETO BARATA/AGÊNCIA ESTADO_DivulgaçãoMARCOS DE PAULA/AGÊNCIA ESTADO_BETO BARATA/AGÊNCIA )
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Lucas Reginato _247 - O governo brasileiro reagiu à ofensiva da indústria do fumo e decidiu apoiar a proibição de ingredientes flavorizantes em cigarros. A proposta que evitaria elementos como mentol, morango, canela e chocolate havia sido criticada na semana passada por diversas entidades ligadas à produção e comercialização do tabaco – estamparam, por exemplo, um manifesto em página inteira nos principais jornais impressos de São Paulo, além terem redigido à ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffman, uma carta com argumentos contra a intervenção da Anvisa – Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, já havia se manifestado contra os cigarros com sabor no ano passado, mas apenas agora, após o lobby organizado pela indústria do tabaco, que o governo se posicionou explicitamente. Padilha se reuniu com os diretores da Anvisa, onde o assunto tramita internamente, para deixar clara a sua posição e garantir que o processo seja operado corretamente a fim de evitar brechas que permitam que a indústria recorra à Justiça.

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O governo pretende reduzir consideravelmente o consumo de tabaco no País. A meta é que a porcentagem de fumantes que hoje é de 15% chegue a 9% até 2022. As autoridades estão cientes de que os ingredientes flavorizantes são porta de entrada principalmente dos mais jovens ao vício.

A reunião que vai deliberar a resolução está marcada para esta terça-feira na Anvisa. Mesmo que a restrição seja aprovada, a medida só deve começar a valer em dois anos – tempo para que tanto o setor como órgãos fiscalizadores se adaptem às novas regras.

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