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Padilha só será candidato se Mais Médicos der certo

Candidatura do ministro da Saúde ao governo de São Paulo está condicionada ao sucesso do programa que prevê a importação de médicos estrangeiros e a mudança nos cursos de medicina, obrigando estudantes a dedicar dois anos ao SUS; ministro enfrenta a reação das entidades médicas e até mesmo um procedimento do Conselho de Medicina do Pará, contestando sua formação; em entrevista, ele afirma que a melhoria na infraestrutura de saúde não tem sido acompanhada por uma oferta maior de médicos; "principal gargalo é a falta de profissionais", diz ele

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247 – O futuro político do ministro da Saúde, Alexandre Padilha, depende do sucesso do programa Mais Médicos. Nome que vinha sendo apontado como o mais forte, no PT, para disputar o Palácio dos Bandeirantes, em 2014, ele agora se vê no meio de uma grande polêmica, desde que o governo lançou o programa que abre o mercado brasileiro para profissionais estrangeiros e também modifica os cursos de graduação em medicina, obrigando os estudantes a dedicar dois anos ao SUS – o que tem sido classificado como "serviço civil obrigatório" por adversários da mudança.

Em nota publicada no Panorama Político do Globo, Ilimar Franco informa que ele não poderá deixar o governo antes de março de 2014. Até lá, terá que garantir a aprovação da medida provisória no Congresso e também executar o projeto. Leia abaixo:

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Padilha fica - ILIMAR FRANCO

O programa “Mais Médicos” se tornou a prioridade absoluta do ministro Alexandre Padilha (Saúde). Ele se dedicará quase que exclusivamente ao tema até novembro, quando o Congresso votará a MP. Além disso, tem a responsabilidade de executar o projeto, cujos primeiros resultados ocorrem em março de 2014. Foi avisado que não deve sair para disputar eleição sem garantir total êxito.

Abaixo da cintura
O Conselho de Medicina do Pará abriu procedimento contra o ministro Alexandre Padilha (Saúde), que tem registro médico no estado. É retaliação pela vinda dos estrangeiros. O ministro aguarda a notificação da Justiça.
 
No Estado de S. Paulo, uma reportagem de Bruno Deiro e Rodrigo Burgarelli informa que a oferta de médicos não tem acompanhado o crescimento dos investimentos em infraestrutura de saúde. "Nos últimos cinco anos, a infraestrutura de saúde no Brasil cresceu em ritmo mais acelerado do que o número de médicos que atendem a população. No período, o total de equipamentos de saúde registrados pelo governo federal teve alta de 72,3%. O número de leitos hospitalares subiu 17,3% e o de estabelecimentos de saúde, 44,5% no Brasil. A oferta de médicos, porém, cresceu apenas 13,4% - ou seja, menos do que os principais índices de infraestrutura de saúde", diz o texto.
 
Padilha também apontou, em entrevista, a falta de médicos como o maior gargalo da saúde brasileira. "O programa Mais Médicos busca enfrentar os principais problemas de forma conjunta. Vamos continuar investindo e ampliando a infraestrutura, com mais de R$ 12 bilhões em investimentos. E queremos formar mais médicos e mais médicos especialistas no Brasil. Esses dados mostram que já avançamos na infraestrutura de algumas unidades de saúde, que hoje têm como principal gargalo para funcionar a falta de profissionais", afirma. "Nós levantamentos o número de unidades de saúde que estão ficando prontas e onde o maior problema para funcionar é a falta de médicos. Vamos continuar investindo para melhorar a infraestrutura, mas a questão do médico é crítica, porque o período para formar um médico demora de 6 a 8 anos. Por isso precisamos ter medidas já, imediatas, para levar médicos em unidades que já estão prontas e que não abrem por causa disso."

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