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Padre recebe da Alego há 20 anos sem trabalhar

Luiz Augusto Ferreira, um dos padres mais famosos e carismáticos de Goiânia, está de licença da Assembleia Legislativa há 20 anos e recebe salário de R$ 12 mil por mês; caso foi revelado em matéria do jornal O Popular; religioso afirma que manteve emprego por necessitar do plano de saúde do Estado para ajudar outras pessoas; Luiz ainda diz que tentou pedir demissão diversas vezes, mas não teve o o desejo atendido; Padre Luiz não se incomoda em confirmar que não cumpre expediente e avisa que nunca movimentou o dinheiro recebido da Alego; "Esse dinheiro não influencia a minha vida. Sou uma pessoa honesta, tranquila, as pessoas me conhecem. Por opção, não recebo salário da igreja. Se preciso de uma calça, recebo doação"

Luiz Augusto Ferreira, um dos padres mais famosos e carismáticos de Goiânia, está de licença da Assembleia Legislativa há 20 anos e recebe salário de R$ 12 mil por mês; caso foi revelado em matéria do jornal O Popular; religioso afirma que manteve emprego por necessitar do plano de saúde do Estado para ajudar outras pessoas; Luiz ainda diz que tentou pedir demissão diversas vezes, mas não teve o o desejo atendido; Padre Luiz não se incomoda em confirmar que não cumpre expediente e avisa que nunca movimentou o dinheiro recebido da Alego; "Esse dinheiro não influencia a minha vida. Sou uma pessoa honesta, tranquila, as pessoas me conhecem. Por opção, não recebo salário da igreja. Se preciso de uma calça, recebo doação" (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - O padre Luiz Augusto Ferreira, um dos mais famosos e queridos da Capital e responsável pela Igreja Santa Teresinha do Menino Jesus, em Aparecida de Goiânia, é funcionário da Assembleia Legislativa há 20 anos e recebe um salário bruto de R$ 11,8 mil sem precisar cumprir expediente na Casa.

O caso foi revelado em matéria da jornalista Márcia Abreu, no jornal O Popular desta quinta-feira. O religioso afirma estar de licença da Assembleia desde 1995, quando foi ordenado padre, e não se importa em confirmar que não cumpre expediente. A vida parlamentar de padre Luiz é cercada de mistérios e os servidores mais antigos da Casa evitam comentar o assunto.

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O presidente da Alego, deputado Helio de Sousa, se esquivou e disse que não vai responder pela administração anterior. A legislação da Casa prevê, no máximo, quatro anos de licença, prorrogáveis por mais quatro anos.

A justificativa de Luiz Augusto para se manter no cargo há tanto tempo é poder utilizar o plano de saúde estadual, o Ipasgo. O padre diz que não sabe quanto dinheiro tem na conta e nunca movimentou a remuneração. Com o salário acumulado durante tantos anos, ele revela ter vontade de construir um centro para tratamento de dependentes químicos.

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Ao jornal O Popular, o padre diz que muitas vezes tentou pedir demissão, mas sua vontade não foi atendida. “Conversei com pessoas responsáveis pela direção da Casa e todos disseram que meu trabalho é especial e que diz respeito ao próprio Estado”. Luiz Augusto Ferreira é servidor efetivo desde março de 1980 quando ingressou nos quadros da Casa por indicação. Desde 1995, ano em que foi ordenado padre, ausentou-se da Assembleia, em razão das dificuldades que teria para conciliar o trabalho com as funções religiosas.

Por fim, Luiz explica que pratica uma vida simples e sem ostentações. "Esse dinheiro não influencia a minha vida. Sou uma pessoa honesta, tranquila, as pessoas me conhecem. Por opção, não recebo salário da igreja. Se preciso de uma calça, recebo doação. De uma camisa, a mesma coisa. Não uso um centavo da paróquia, não tenho carro, não tenho celular. Eu ando de carona. A coisa que eu uso em benefício meu é o Ipasgo, é o salário que eu uso".

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