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Pandemia mal gerida afasta brasileiros do sonho da casa própria

(Foto: Pexels)
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A forma desastrosa como o governo federal vem administrando a pandemia da Covid-19, além de acabar com mais de 100 mil vidas, também destruiu o sonho de outros milhões brasileiros. A casa própria se torna um desejo cada vez mais distante em um país que bate recordes no quesito déficit habitacional.

De acordo com a última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua, realizada pelo IBGE em 2019, 18,3% das famílias brasileiras com moradia vivem em imóveis alugados. As dificuldades financeiras já estavam acentuadas antes da pandemia, a ponto da casa própria deixar de ser o maior sonho financeiro dos brasileiros. Atualmente, o maior desejo da população é quitar as dívidas, uma mostra da perda do direito de sonhar.

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Até as melhorias nos imóveis estão bem mais difíceis para os brasileiros: um levantamento do SweetestHome mostrou que o número de buscas no site relacionadas a reformas caiu 27%, comparando os seis primeiros meses de 2020 com o mesmo período em 2019. A desigualdade também fica evidente nas estatísticas, pois as buscas sobre o tema este ano se concentram nos estados do Sul e do Sudeste.

Os níveis de desemprego gerados pela falta de políticas sanitárias e sociais adequadas em nível federal tendem a piorar esta situação. A estimativa dos especialistas é de que 14 milhões de brasileiros sejam jogados na pobreza, ou seja, passarão a viver com menos de um dólar por dia.

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Esse cenário reverte, em partes, as conquistas dos governos anteriores, que tiraram 26,3 milhões de brasileiros da pobreza entre 2002 e 2016, e torna o mercado imobiliário cada vez mais inacessível para a população que sonha com a própria moradia.

As razões que levaram a esta péssima estimativa estão evidentes: falta de liderança durante uma crise sem precedentes, negacionismo dos perigos, tentativas atrapalhadas de retomar a economia em meio à crise sanitária, programa de renda mínima insuficiente e repleto de erros no sistema, entre muitas outras.

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Déficit imobiliário bate recordes no governo atual

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o déficit imobiliário diminuiu no Brasil entre 2007 e 2011. Naquela época, havia deficiência de 5,4 milhões de imóveis no país. A recessão do governo Temer fez com que estes tristes números voltassem a subir. Agora, com Bolsonaro, o déficit bate recordes negativos e chega a quase 8 milhões.

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O último relatório do Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos estima que cerca de 33 milhões de brasileiros não têm onde morar. Enquanto isso, chama a atenção o fato de o país possuir mais de 6 milhões de imóveis vazios, tornando esta uma situação extremamente contrastante, com a marca das desigualdades sociais que assolam o Brasil. 

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