Para evitar isolamento, Alckmin pode assumir o PSDB
Com o PSDB cada vez menos alinhado com o PMDB e o centrão, tem crescido a pressão para que Geraldo Alckmin assuma o comando do partido, em uma tentativa de evitar o isolamento tucano e salvar sua própria candidatura à Presidência; aliados do paulista avaliam que, se ele terceirizar a tarefa de construir alianças, a degradação das relações entre sua sigla e o resto da base de Michel Temer pode contaminar o processo a ponto de submetê-lo ao isolamento ou a um arco insignificante de aliados
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247 - A crescente indisposição do centrão e do PMDB com o PSDB aumentou a pressão para que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, assuma o comando do tucanato numa tentativa de salvar a própria candidatura à Presidência.
Aliados do paulista avaliam que, se ele terceirizar a tarefa de construir alianças, a degradação das relações entre sua sigla e o resto da base de Michel Temer pode contaminar o processo a ponto de submetê-lo ao isolamento ou a um arco insignificante de aliados.
A operação do PMDB para acelerar a queda de Antonio Imbassahy (PSDB-BA) da Secretaria de Governo acabou esgarçando ainda mais as relações. Deputados tucanos a favor da reforma da Previdência avisaram que boicotariam o texto se o governo optasse pelo caminho da ingratidão.
O grupo que apoia Alckmin diz que a disputa entre Tasso Jereissati (PSDB-CE) e Marconi Perillo (PSDB-GO) não trará vitória. A sigla continuará dividida qualquer que seja o resultado. O cearense esteve com o governador nesta quinta (23).
A expectativa é de que ele abra caminho para o paulista.
As informações são da coluna de Mônica Bergamo na Folha de S.Paulo.
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