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Para Paulo Teixeira, PT e Lula são alvos de nova ofensiva

A possibilidade de o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), perder o mandato por meio de um processo de impeachment, assim como o acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci, largamente divulgado pela imprensa liderada por O Globo, fazem parte de uma nova ofensiva contra o partido de Lula, que, mesmo preso, continua liderando as pesquisas de intenção de voto para a presidência da República, avalia o deputado, em entrevista à Rede Brasil Atual

Paulo Teixeira (Foto: Gisele Federicce)
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Por Eduardo Maretti, da RBA - A possibilidade de o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), perder o mandato por meio de um processo de impeachment, assim como o acordo de delação do ex-ministro Antonio Palocci, largamente divulgado pela imprensa liderada por O Globo, fazem parte de uma nova ofensiva contra o partido de Luiz Inácio Lula da Silva, que, mesmo preso, continua liderando as pesquisas de intenção de voto para a presidência da República. A opinião é do deputado federal Paulo Teixeira (PT-SP).

"Querem evitar uma vitória do PT, porque a força do PT e do Lula é muito forte na sociedade e os outros não são nada. A elite não consegue ter um candidato. Então, agora há uma ofensiva para nos derrubar. O que eles puderem fazer, vão fazer", diz o parlamentar.

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"Eles deixaram o Palocci lá, mofando, até prenderem o Lula, porque o que querem é tirar Lula da eleição", acrescenta. Em nota divulgada na quinta, a ex-presidenta Dilma Rousseff disse que o ex-ministro Antonio Palocci mente "para sair da cadeia". O jornal O Globo chegou a publicar editorial nesta sexta (27) dando instruções sobre como deveria ser a delação de Palocci.

Em Minas Gerais, o presidente da Assembleia Legislativa, Adalclever Lopes (MDB), acolheu, na quinta-feira (26), pedido de abertura de um processo de impeachment contra Pimentel. A justificativa é de que atrasos de repasses a municípios mineiros, ao Legislativo e ao Judiciário, num montante de R$ 300 milhões configuram, crime de responsabilidade.

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A Mesa Diretora da Assembleia mineira se reúne na quinta-feira, 3 de maio, para analisar o pedido. Até lá, nenhuma ação será implementada. Na avaliação do deputado estadual Rogério Correia (PT), primeiro secretário da Assembleia, "o processo não tem nenhuma justificativa e já nasce morto". O governador qualificou o acolhimento do pedido de impeachment como um "incidente".

A decisão do presidente do parlamento estadual surpreendeu o governo, já que Adalclever é aliado. O vice-governador, Antônio Andrade, também é do MDB. Apesar do pretexto ser o do "calote de R$ 300 milhões", o real motivo seria a candidatura de Dilma Rousseff ao Senado, o que teria irritado o partido do vice.

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O MDB pretende lançar a candidatura do próprio presidente da Assembleia, que poderia ser candidato tanto numa chapa com o PT quanto sozinho. Mas a avaliação é de que, nesse caso, mesmo com dois terços das vagas em disputa, as pretensões de Adalclever diminuem consideravelmente com Dilma no páreo.

Curiosamente, nesta sexta-feira, Pimentel (PT) e Adalclever almoçaram juntos, no evento de lançamento da safra do açúcar e álcool de Minas Gerais, em Uberaba.

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Apesar de caracterizar as ações como nova ofensiva contra o partido, Paulo Teixeira diz acreditar que as manifestações que "estão crescendo" serão a resposta ao quadro enfrentado pelo partido e por Lula. "O sentimento da população é de injustiça. Agora é que está começando a grande mobilização nacional. Começa com o 1° de maio, depois tem ato no Ceará, em São Paulo e outros", diz.

"O povo já se manifestou nas pesquisas e acha que é uma perseguição o que está acontecendo. Nesses termos é que eu acho que temos que transformar essa compreensão do povo em mobilização."

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