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Parada LGBT marcha contra intolerância religiosa em São Paulo

A 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT deste ano trouxe como tema o respeito à diversidade religiosa e críticas ao fundamentalismo religioso e as intervenções da bancada evangélica no Congresso Nacional; estimativa dos organizadores é de que 3 milhões de pessoas tenham participado do evento; no carro à frente da marcha, a organização da Parada LGBT reuniu líderes religiosos da Igreja Batista, de religiões de matriz africana e do judaísmo com o slogan "Independente de nossas crenças, nenhuma religião é lei. Todos e todas por um estado laico"

A 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT deste ano trouxe como tema o respeito à diversidade religiosa e críticas ao fundamentalismo religioso e as intervenções da bancada evangélica no Congresso Nacional; estimativa dos organizadores é de que 3 milhões de pessoas tenham participado do evento; no carro à frente da marcha, a organização da Parada LGBT reuniu líderes religiosos da Igreja Batista, de religiões de matriz africana e do judaísmo com o slogan "Independente de nossas crenças, nenhuma religião é lei. Todos e todas por um estado laico" (Foto: José Barbacena)
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247 - A 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT deste ano trouxe como tema o respeito à diversidade religiosa e críticas ao fundamentalismo religioso e as intervenções da bancada evangélica no Congresso Nacional. A estimativa dos organizadores é de que três milhões de pessoas tenham participado do evento.

No carro à frente da marcha, a organização da Parada LGBT, que levou milhares à Avenida Paulista, reuniu líderes religiosos da Igreja Batista, de religiões de matriz africana e do judaísmo com o slogan "Independente de nossas crenças, nenhuma religião é lei. Todos e todas por um estado laico".

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Uma pesquisa feita na edição de 2016 pelo coletivo Vote LGBT, em parceria com pesquisadores da USP, Unifesp e Cebrap, revelou que quase metade do público do evento — que ocorre três dias após a Marcha para Jesus — é formada por cristãos: católicos, evangélicos e kardecistas somam 45,7% da Parada.

O líder do movimento Jesus Cura a Homofobia, Marco Oliveira, pediu perdão à comunidade LGBT "por todas as mazelas que a igreja evangélica fez durante todos esses anos". "Eu quero deixar bem claro que [Silas] Malafaia, [Marco] Feliciano e tantos outros não representam todos os evangélicos do Brasil que apoiam, sim, que toda forma de amor é abençoada por Deus", disse o pastor batista no carro de som.

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Para a baiana Thaís Lima da Silva, o tema sobre a laicidade do Estado deste ano é importante. "Eu sou católica e acredito muito em Deus. Deus é maravilhoso com todos nós", disse. "O estado laico é a religião para todos", completou ela.

Thaís integra o programa municipal Transcidadania e apoia um projeto de prevenção às Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e ao HIV para profissionais do sexo. Para ela, o evento é a celebração de um ano inteiro de militância: "A gente discute sobre preconceito, sobre emprego e saúde o ano inteiro. A gente tira um dia do ano para celebrar e mostrar para a sociedade que a gente existe".

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(com informações do Brasil de Fato)

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