Parcialidade do Judiciário é injustiça contra Lula, diz João Leão
Vice-governador e candidato à reeleição na chapa do governador da Bahia, Rui Costa (PT), João Leão (PP) diz que o Judiciário não é imparcial com o ex-presidente Lula; “Tem um catatau de gente assim que está concorrendo e pode ser candidato. E Lula, num negócio que não tem nenhuma comprovação... Cadê o contrato do apartamento? Cadê o dinheiro? É só o disse que me disse"; para Leão, membros da justiça atuam em conjunto com a mídia e querem aparecer
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Bahia 247 – Vice-governador e candidato à reeleição na chapa do governador da Bahia, Rui Costa (PT), João Leão (PP) criticou o Poder Judiciário pela parcialidade no caso do ex-presidente Lula, preso em Curitiba sem culpa comprovada. Ele chama de "injustiça" a condenação de Lula por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato, encaminhada por Sérgio Moro.
"Acho que é uma grande injustiça que se faz, não só com Lula, mas com o mundo político", diz. "O Alckmin tem um negócio de R$ 30 ou R$ 50 [milhões] está podendo ser candidato. Tem um catatau de gente assim que está concorrendo e pode ser candidato. E Lula, num negócio que não tem nenhuma comprovação real... Cadê o contrato do apartamento? Cadê o dinheiro? É só o disse que me disse", dispara. "E o negócio do apartamento que vale R$ 700 mil, eu não acredito. Fui líder no governo Lula. Convivi com o presidente durante muito tempo. Tratei com ele, com grandes empresários... Nunca vi o presidente dar uma indireta ou outra coisa. Absolutamente nada, pô. Isso para mim é uma grande injustiça", afirmou em reportagem de Henrique Brinco, do Tribuna da Bahia.
O vice- governador também concorda com a declaração do presidenciável Ciro Gomes (PDT), que declarou na entrevista ao "Jornal Nacional", nesta segunda-feira (27), que a Lava Jato não é imparcial. "Lógico [que concordo]. Ninguém do PSDB foi condenado até hoje. Existe uma fotografia de [Sérgio] Moro com Aécio Neves. Então, essas coisas não são admissíveis. Dois pesos e duas medidas. Meu avô foi juiz de direito durante muito tempo, foi desembargador. Então, meu avô dizia que quando uma pessoa vinha querer saber alguma coisa sobre um determinado processo, ele dizia: 'meu filho, juiz fala nos autos [do processo]'", afirmou, ainda ao Tribuna da Bahia.
Para ele, os membros do Judiciário atuam em conjunto com a mídia e querem aparecer.
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