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Parlamentares chamam Cunha de 'chantagista'

Críticas vêm sendo feitas não apenas por integrantes da base aliada, mas até por peemedebistas, como o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); presidente da Câmara tem provocado o governo no sentido de criar obstruções para o início da sessão conjunta do Congresso Nacional que analisará os vetos da presidente Dilma caso não seja colocado em pauta o veto que proibiu o financiamento empresarial de campanhas; "Isso é chantagem, é um absurdo", disse Vasconcelos; já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que os petistas não iriam "ceder aos caprichos do presidente da Câmara"

Críticas vêm sendo feitas não apenas por integrantes da base aliada, mas até por peemedebistas, como o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE); presidente da Câmara tem provocado o governo no sentido de criar obstruções para o início da sessão conjunta do Congresso Nacional que analisará os vetos da presidente Dilma caso não seja colocado em pauta o veto que proibiu o financiamento empresarial de campanhas; "Isso é chantagem, é um absurdo", disse Vasconcelos; já o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE), afirmou que os petistas não iriam "ceder aos caprichos do presidente da Câmara" (Foto: Gisele Federicce)
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Por Hylda Cavalcanti, da Rede Brasil Atual

Brasília – A provocação que está sendo feita pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), ao governo, no sentido de criar obstruções para o início da sessão conjunta do Congresso Nacional, está irritando não apenas parlamentares da base aliada, como também peemedebistas. Um dos mais duros nas críticas feita a Cunha foi o deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), que subiu à tribuna para dizer que ele estaria "fazendo chantagem". Já o líder do PT no Senado, senador Humberto Costa (PE), afirmou que os petistas não iriam "ceder aos caprichos do presidente da Câmara".

Humberto Costa chegou a declarar que, se for o caso, os vetos serão apreciados "numa outra semana, ou data oportuna" praticamente admitindo a possibilidade da votação conjunta do Congresso não poder ser realizada hoje, até o final do dia.

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Segundo o senador, "não há qualquer hipótese de o PT concordar em votar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do financiamento privado de campanha com calendário especial". A proposta está em tramitação no Senado, mas ontem foi objeto de acordo entre lideranças de várias legendas – incluindo o DEM e o PSDB – com o presidente, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), para que demore mais um pouco para ser discutida e submetida a apreciação.

Já de acordo com Vasconcelos, Cunha estaria condicionando a votação da sessão conjunta do Congresso que vai apreciar os vetos presidenciais à inclusão, na ordem do dia, da pauta ligada à reforma política e ao financiamento privado de campanhas.

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"Isso é chantagem, é um absurdo. A informação que temos é que Eduardo Cunha nem sequer cederia o plenário da Câmara para a sessão conjunta se a questão do financiamento não for colocada em votação. Isso é chantagem. Não é possível ele continuar agindo dessa forma", enfatizou. Na avaliação de Jarbas, a conduta e as práticas de Eduardo Cunha "reforçam a tese de que faltam a ele as condições necessárias para presidir a Câmara dos Deputados".

"Esse cidadão é pentacampeão de denúncias na Lava Jato. Já estamos vendo a quinta pessoa fazer denúncia contra ele. Não é possível que nós vamos apenas ficar assistindo a tudo isso sem fazer nada. Temos que mostrar o nosso repúdio contra essa chantagem toda que estamos vendo", destacou o parlamentar.

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'Comportamentos diversos'

Pouco antes de dar início à sessão da Câmara que obstruiu a sessão do Congresso, marcada há dias para apreciar os vetos presidenciais, Eduardo Cunha ressaltou que não estaria "fazendo birra". "Não se trata de birra. As duas Casas possuem pessoas bastante experientes e comportamentos diversos. Temos uma Casa que tem seu funcionamento, assim como o Senado tem seu funcionamento. Temos uma pauta, eles têm a pauta deles, e isso não é confronto, é divergência de opiniões", disse.

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O Palácio do Planalto estava esperando para hoje a apreciação do restante dos vetos presidenciais que faltavam para, somente depois, dar início à discussão das matérias legislativas referentes ao ajuste fiscal. Estava prevista para ser anunciada amanhã (1º), após a realização desta sessão conjunta, a reforma administrativa.

Com a mudança de rito imposta por Eduardo Cunha, dependendo do rumo a ser tomado pelo Legislativo, a agenda do Executivo poderá ser alterada mais uma vez. O clima no Congresso, por conta da obstrução, está cada vez mais tenso e há pouco, Eduardo Cunha pediu calma e equilíbrio aos deputados na condução dos trabalhos.

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