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Parlamentares manifestam indignação com cortes no Bolsa Família

Os deputados federais José Guimarães e Luizianne Lins e os deputados estaduais Moisés Braz e Elmano de Freitas manifestaram sua indignação com os cortes que o governo de Michel Temer fez no Bolsa Família, principal política de inclusão social implantada no primeiro governo do ex-presidente Lula e que se tornou referência mundial no combate à fome. Somente no Ceará, 41 mil famílias foram prejudicadas, no mês de julho. Nas suas páginas da redes sociais, os parlamentares denunciaram a falta de compromisso do governo com as políticas de inclusão social

Os deputados federais José Guimarães e Luizianne Lins e os deputados estaduais Moisés Braz e Elmano de Freitas manifestaram sua indignação com os cortes que o governo de Michel Temer fez no Bolsa Família, principal política de inclusão social implantada no primeiro governo do ex-presidente Lula e que se tornou referência mundial no combate à fome. Somente no Ceará, 41 mil famílias foram prejudicadas, no mês de julho. Nas suas páginas da redes sociais, os parlamentares denunciaram a falta de compromisso do governo com as políticas de inclusão social (Foto: Fatima 247)
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Ceará 247 - O deputado federal José Guimarães (PT-CE), líder das oposições na Câmara Federal, a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE) e os deputados estaduais Moisés Braz e Elmano de Freitas, registraram nas redes sociais sua indignação com o corte que o governo de Michel Temer fez no Bolsa Família, principal política de inclusão social implantada desde o primeiro governo do ex-presidente Lula e que se tornou referência mundial no combate à fome. 

Somente no Ceará, 41 mil famílias foram excluídas, no mês de julho. Os cortes atingiram todos os 184 municípios do Estado. Em Fortaleza, foram excluídas 12.252 famílias, seguida por Caucaia (2.260), Maracanaú (926) e Maranguape (722), segundo dados divulgados no jornal O Povo.

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Nas suas páginas da redes sociais, o deputado José Guimarães criticou a falta de compromisso do governo com as políticas de inclusão social. "Mais um absurdo do governo que não tem compromisso nenhum com o social", postou Guimarães, no Facebook e no Twitter.

A deputada Luizianne Lins criticou o corte e destacou o prejuízo não só para as famílias atingidas, mas para a economia do Ceará, com o comprometimento das receitas dos municípios. "E o golpista Temer segue firme na sua estratégia de jogar nas costas dos mais pobres a conta da crise econômica. Agora é o maior corte na história do Bolsa Família, programa responsável por ter retirado da extrema pobreza 22 milhões de brasileiros até 2015. Lembramos que o Bolsa Família é responsável também por até 20% da receita total dos municípios mais pobres do Ceará".

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O deputados estaduais Moisés Braz e Elmano de Freitas também denunciaram a medida do governo. Elmano conclamou pela reconstrução das políticas sociais, com a volta do presidente Lula em 2018. "Mais estragos do governo golpista. Quem menos tem, mais perde. Só em julho de 2017, no Ceará, 41.691 famílias não contam mais com o benefício do programa Bolsa Família. O corte acompanhou a redução de outros 501 mil beneficiários em todo o País. É a maior redução de beneficiários da história do Bolsa Família. Temos que reconstruir as políticas sociais urgentemente. Em 2018, Lula Presidente".

O deputado Moisés Braz denunciou o absurdo da medida e destacou a opção do governo de Temer pelos ricos, em detrimento dos mais pobres. "Presidente usurpador cortou 543 mil de famílias do programa em apenas um mês, enquanto mais de meio milhão estão na lista de espera sem previsão. Atitudes como essa deixam clara a opção desse governo pelos mais ricos".

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Com 14 anos de existência, o Bolsa Família Bolsa Família ajudou a manter 36 milhões de pessoas fora da linha da extrema pobreza. O programa é voltado para famílias com renda per capita mensal entre R$ 85 e R$ 170. Ao entrarem no programa, elas recebem o auxílio financeiro e, como contrapartida, cumprem compromissos nas áreas de saúde e educação

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) não explicou a redução e culpou em nota a "condução desastrosa da política econômica brasileira e a irresponsabilidade fiscal do governo Dilma Rousseff". No último mês de julho foram excluídos  543 mil beneficiários. Esta é a maior redução em um único mês do número de beneficiários pagos pelo programa desde seu lançamento, em 2003.

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As reduções vêm sendo feitas de maneira sistemática desde que Michel Temer assumiu a Presidência da República. No final de 2016, o governo cancelou 469 mil e bloqueou mais  667 mil. Na época, o MDSA afirmou que foram encontradas irregularidades nos cadastramentos. Além disso, anunciou que o pente-fino no programa ocorreria todo mês.

 

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