Paulão condena desmonte do Minha Casa, Minha Vida
Durante reunião com representantes de movimentos sociais em Alagoas, o deputado federal Paulão (PT-AL) criticou o presidente Michel Temer pela extinção da faixa mais pobre da sociedade do Programa Minha Casa Minha Vida; ele também reclamou do governo pela criminalização dos dos movimentos sociais
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Alagoas 247 - A criminalização dos movimentos sociais, bem como a extinção da faixa mais pobre da sociedade do Programa Minha Casa Minha Vida foram condenadas pelo deputado federal Paulão (PT-AL) durante reunião com os dirigentes do Fórum de Reforma Urbana de Alagoas, que é composto pelos movimentos sociais.
O fórum está tentando assentar mais de 2.500 famílias de sem teto em Maceió e já se reuniu com autoridades do governo municipal para atingir o objetivo. As famílias estão cadastradas na Prefeitura desde 2014, mas segundo os dirigentes a Prefeitura está colocando dificuldades para atender a solicitação dos movimentos.
Durante o encontro, as lideranças narraram ao parlamentar que a Prefeitura de Maceió exigiu um novo recadastramento e após o a realização do mesmo a Secretaria de Habitação alegou que não tinha mais prazo para planejar o atendimento às reivindicações, quando, antes, este prazo fora dado para até dezembro deste ano.
O deputado Paulão se comprometeu em trabalhar para sensibilizar as autoridades municipais no sentido de assegurar o atendimento das demandas do Fórum. “Tenho clareza das dificuldades do momento em função do desmonte que o governo Temer está fazendo dos movimentos sociais e das políticas públicas no país inteiro, mas nossa luta em função dos que mais precisam não pode, nem deve parar”, disse ele.
Homenagem – O deputado também se reuniu nesta manhã de sexta-feira, 23, com as lideranças do movimento Via do Trabalho e com o MST, quando recebeu uma homenagem das lideranças por ter plantado a semente dos movimentos sociais em Alagoas no inicio da década de 80, quando ainda era presidente do Sindicato dos Urbanitários.
“Fico feliz com a homenagem por que se trata de um reconhecimento a uma luta importante que iniciamos na década de 80, em defensa da reforma agrária, da democracia, das liberdades democráticas e da justiça social para homens e mulheres do campo e da cidade em nossa terra. Quero dizer que a luta vai continuar, sobretudo diante da intolerância deste governo rétrogado instalado ilegalmente no comando do País”. concluiu Paulão.
Com assessoria
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