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Paulo Fiorilo à TV 247: Doria é um péssimo gestor

Paulo Fiorilo, presidente do Diretório Municipal do PT de São Paulo e primeiro suplente de vereador, afirma em entrevista ao vivo à TV 247, conduzida pelo editor Leonardo Attuch e pelo colunista Alex Solnik que, ao contrário do que tenta apregoar, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr. é um péssimo gestor: “Todo primeiro ano de governo a prefeitura tem que apresentar a revisão da planta genérica de valores que estabelece o IPTU. O que que ele fez? Falou não, não, este ano, não. Vamos deixar pra depois. Isso mostra que ele não é um gestor. Está preocupado com a eleição”, avalia

Paulo Fiorilo, presidente do Diretório Municipal do PT de São Paulo e primeiro suplente de vereador, afirma em entrevista ao vivo à TV 247, conduzida pelo editor Leonardo Attuch e pelo colunista Alex Solnik que, ao contrário do que tenta apregoar, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr. é um péssimo gestor: “Todo primeiro ano de governo a prefeitura tem que apresentar a revisão da planta genérica de valores que estabelece o IPTU. O que que ele fez? Falou não, não, este ano, não. Vamos deixar pra depois. Isso mostra que ele não é um gestor. Está preocupado com a eleição”, avalia (Foto: Ana Pupulin)
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SP 247 - Presidente do Diretório Municipal do PT de São Paulo e primeiro suplente de vereador, Paulo Fiorilo revela, nessa entrevista ao vivo à TV 247, conduzida pelo editor Leonardo Attuch e pelo colunista Alex Solnik que, ao contrário do que tenta apregoar, o prefeito de São Paulo, João Dória Jr. é um péssimo gestor: “Todo primeiro ano de governo a prefeitura tem que apresentar a revisão da planta genérica de valores que estabelece o IPTU. O que que ele fez? Falou não, não, este ano, não. Vamos deixar pra depois. Isso mostra que ele não é um gestor. Está preocupado com a eleição”.

O abandono da cidade é outra marca do prefeito: “Ele tem viajado com frequência não para trazer benefícios para São Paulo, mas para construir sua candidatura a presidente da República”. “Está sendo aberto um inquérito para investigar as viagens” disse ele. Quanto ao alardeado Programa Corujão, Fiorilo é categórico: “Isso é outro embuste. A fila, ninguém mais fala dela. E ele disse que ia fazer agora o mutirão das cirurgias. Também ninguém fala delas”.

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Fiorilo conta que há um movimento em curso liderado por partidos e sindicatos com o objetivo de convocar um plebiscito acerca da venda de todo o patrimônio público de São Paulo que Dória pretende fazer chamado “SP não está à venda”, que vai tirar da cidade tudo o que foi construído em séculos. “E, o que é pior, vai desonerar a prefeitura em menos de 1%. Em questão de economia com gasto de funcionários, vai dar 2%”. Fiorilo prevê um desastre caso Dória se eleja presidente: “Depois de ter vendido São Paulo ele vai querer vender o Brasil”. Leia abaixo os principais trechos da entrevista e veja a íntegra no vídeo.

LEONARDO ATTUCH: Como é que está sendo vista pela população e na Câmara dos Vereadores essa venda do patrimônio público?

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PAULO FIORILO: O prefeito fez a opção de colocar todo o patrimônio da cidade à venda. Estamos falando de serviço funerário, bilhetagem, parques, mercados, estádio do Pacaembu, autódromo de Interlagos, Anhembi, tudo aquilo que a prefeitura construiu ao longo desses anos na cidade de São Paulo. E, o que é pior, vai desonerar a prefeitura em menos de 1%. Em questão de economia com gasto de funcionários, vai dar 2%. Então, não é uma coisa que vai mudar a história da cidade em relação a recursos ou redução de gastos.

ALEX SOLNIK: São Paulo precisa de recursos? A arrecadação caiu?

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FIORILO: Não, não houve redução na arrecadação. Ao contrário, se a gente comparar com o ano passado a gente está muito próximo a 2016. Então, existe dinheiro. Agora, ele é um prefeito populista, porque ele está fugindo do debate do IPTU. Há uma lei que obriga o prefeito a atualizar no primeiro ano de mandato a planta genérica de valores. Isso significa indicar para a cidade que quem tem um imóvel melhor, vai pagar mais; quem tem um imóvel na periferia, vai ficar isento...

LEONARDO: Essa é uma questão importante, porque ele está fugindo do debate porque uma coisa atropelou tudo: o fato de ele se colocar como candidato a presidente, então ele não pode virar o que a Marta virou como prefeita, a “Martaxa”, não pode aumentar imposto. É isso o que está acontecendo?

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FIORILO: Você tem toda razão, ele decidiu ser candidato a presidente da República, mesmo tendo que enfrentar o Alckmin, que é o criador dessa criatura e vai construindo o seu caminho como candidato. Então, tem viajado com frequência para outros estados, não para trazer benefícios para São Paulo, mas para construir sua candidatura a presidente da República. Tem utilizado funcionários da prefeitura, portanto tem gastos, isso motivou uma representação do PT ao Ministério Público, está sendo aberto um inquérito para investigar e ele tem dito, mesmo depois do início do inquérito, que vai continuar viajando.

LEONARDO: Você tem o levantamento de todas as viagens que ele fez, quanto tempo ele passou viajando, qual é a utilidade disso? Ele foi a Salvador, onde levou a famosa ovada, depois foi receber um título de cidadão de Vila Velha, onde, se não me engano, ele nunca tinha pisado, foi a Palmas, eu te pergunto qual é a utilidade disso para São Paulo?

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FIORILO: O argumento que ele usou para a viagem a Palmas, por exemplo, foi o seguinte: “as minhas viagens são viagens pra trazer inovações para São Paulo; nós, lá em Palmas, fizemos uma parceria na educação, porque o IDEB é maior que o IDEB de São Paulo”. É verdade. O IDEB de São Paulo é 5,6 e o IDEB de Palmas, 5,8. Só que o IDEB de São Caetano é 7,3, o IDEB de São Bernardo é 6,8%... ele podia só ter atravessado a rua, não precisava ter ido a Palmas. A ida para esses lugares tem sido somente para construir e divulgar a sua candidatura. E ele precisa reconhecer isso. Aliás, ele está enfrentando um debate dentro do PSDB por causa disso.

ALEX: É legal o prefeito se ausentar tanto da cidade?

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FIORILO: Do nosso ponto de vista, não é legal, por isso a gente representou e o Ministério Público abriu um inquérito para apurar. Ele não instaurou, ele está pedindo informações ao Dória. Quem está viajando? Com que dinheiro são feitas as viagens? Quais são os horários? Ele está perdendo horas de trabalho...E não adianta dizer “não, pelo celular eu administro”...

LEONARDO: Aí é outra questão: ele tomou posse, em janeiro. Depois de nove meses ele chega à conclusão de que pode administrar a maior cidade do Brasil pelo whatsap? Como é que é isso?

FIORILO: São Paulo vive um momento difícil. Por que? Porque esse governo que viaja pra fazer campanha não cuida das coisas básicas. A cidade está suja... problemas com semáforos... buracos... ele anunciou um programa de recape de 200 milhões que seria feito ainda no primeiro semestre... o programa ainda não saiu...ele está agora atropelando os prazos. Qual é o problema desse gestor? É que ele é um péssimo gestor e um excelente político. Porque ele não consegue atualizar os contratos para colocar em pé as ações que a prefeitura precisa fazer. Uma coisa que vale a pena registrar: a prefeitura é obrigada, todo primeiro ano de governo apresentar a revisão da planta genérica de valores que estabelece o IPTU. O que que ele fez? Falou não, não, este ano, não. Vamos deixar pra depois. Isso mostra que ele não é um gestor. Está preocupado com a eleição. Porque se ele fosse gestor ia dizer não, eu preciso fazer, porque a planta é atualizada de quatro em quatro anos pra não ter problema.

LEONARDO: Isso não dá Ministério Público, não?

FIORILO: Se ele não mudar a lei, dá.

ALEX: Vocês na Câmara não vão fazer nada para impedir a venda do patrimônio de São Paulo?

FIORILO: A gente iniciou um movimento, com outros partidos e com sindicatos chamado “São Paulo não está à venda”. Estamos colhendo assinaturas para um plebiscito. Seria o primeiro plebiscito na cidade de São Paulo sobre temas da cidade. São necessárias 177 mil assinaturas.

LEONARDO: E o Corujão?

FIORILO: Isso é outro embuste. A fila, ninguém mais fala dela. E ele disse que ia fazer agora o mutirão das cirurgias. Também ninguém fala delas. Não há transparência de quantos estão na fila, porque a fila continua.

ALEX: E lá na Câmara vocês acham que ele vai a presidente mesmo?

FIORILO: Uma parte está convencida disso... aliados...

ALEX: Quer dizer... depois de não ter feito nada aqui ele quer não fazer nada no Brasil todo?

FIORILO: O pior não é isso: depois de ter vendido São Paulo ele vai querer vender o Brasil.

Veja no vídeo a entrevista na íntegra.

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