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PEC 241 também afetará quem ganha salário mínimo, diz líder do PT

Além de cortar investimentos em Saúde e Educação por 20 anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 também vai permitir o congelamento do salário do funcionalismo público e o fim de ganhos reais do salário mínimo, funcionando como uma forma de punição para os órgãos e poderes que estourem os limites de seus orçamentos e que não se enquadrem regime fiscal do governo Michel Temer; "Mais uma vez penalizam o trabalhador, o funcionário público, aquele que ganha o salário mínimo. O governante não cumpre o seu papel e quem vai pagar a conta é quem mais precisa. Não tem nenhum cabimento", afirma o líder do PT no Senado, Humberto Costa

humberto costa (Foto: Paulo Emílio)
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Pernambuco 247 - Além de cortar investimentos em Saúde e Educação por 20 anos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241 também vai permitir o congelamento do salário do funcionalismo público e o fim de ganhos reais do salário mínimo. As medidas foram incorporadas à PEC pelo relator da medida e aliado do governo de Michel Temer (PMDB), o também peemedebista Darcísio Perondi . E funcionariam como uma forma de punição para os órgãos e poderes que estourem os limites de seus orçamentos e que não se enquadrem no novo regime fiscal de Temer.

Se a proposta for aprovada, os servidores podem não ter nem sequer a reposição inflacionária garantida pela Constituição. "Isso é um absurdo. Mais uma vez penalizam o trabalhador, o funcionário público, aquele que ganha o salário mínimo. O governante não cumpre o seu papel e quem vai pagar a conta é quem mais precisa. Não tem nenhum cabimento", afirmou o senador.

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O texto também prevê a criação de um mecanismo de Desvinculação das Receitas da União (DRU) de 30% da arrecadação, com validade até 31 de dezembro de 2036. "Não basta congelar investimentos e salários, tem que aprovar medida para que o governo Temer altere os recursos do orçamento como bem entender. Ele quer mais um cheque em branco à sua gestão. É inadmissível", avaliou o líder.

Para o senador é necessário, uma grande mobilização contra o projeto. "Temos que ir pras ruas, denunciar nas redes. Este projeto é um retrocesso. Vai acabar com investimentos e penalizar os mais pobres pelos maus gestores. Não vamos aceitar, vamos lutar até o fim contra essa proposta", disse Humberto.

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*Com informações da Assessoria de Imprensa


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