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Pela saúde, médicos deixam pacientes sem atendimento

Os médicos do Estado de Pernambuco cruzarão os braços na próxima terça-feira e nos dias 30 e 31 deste mês; serão suspensos os serviços ambulatoriais, atendimentos do Programa de Saúde da Família e cirurgias eletivas, sendo mantidos apenas os serviços de urgência e emergência; a mobilização integra o movimento nacional da categoria que tem como principais reivindicações a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional para a saúde, melhoria da infraestrutura das unidades hospitalares e concurso público

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Leonardo Lucena_PE247 – Após a realização de uma assembleia geral, nesta segunda-feira (15), na Associação Médica de Pernambuco (AMPE), bairro da Boa Vista, região central do Recife, os médicos do Estado decidiram que estarão de braços cruzados na próxima terça-feira e nos dias 30 e 31 deste mês. A paralisação adere ao movimento nacional da categoria que tem como principais reivindicações a destinação de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional para a saúde, melhoria da infraestrutura das unidades hospitalares e concurso público.

Segundo o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, que esteve presente na assembleia, a categoria precisa apresentar alternativas para a melhoria da prestação do serviço de saúde no país. “Nós observamos o despreparo deste governo. Falta de investimentos em saúde e educação. Este sucateamento não é apenas uma agressão aos médicos e sim à sociedade” explicou Vital. “Os médicos desse país merecem muito mais do que uma eleição”, declarou.

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A categoria pede, também, a realização do Revalida para os médicos estrangeiros, plano de cargos e carreiras e a derrubada do Ato Médico, sancionado no último dia 11 pela presidente Dilma Rousseff (PT) e que veta, por exemplo, o item que dá exclusividade aos médicos de realizarem diagnósticos e prescrição de tratamento. O presidente do CFM, Roberto D’Ávila comentou sobre os rumos da mobilização.

“Vamos ao congresso lutar pela medicina. Com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que está levantando as questões constitucionais, vamos tentar derrubar essa medida do Governo Federal”, disse. Com a paralisação, serão suspensos os serviços ambulatoriais, atendimentos do Programa de Saúde da Família e cirurgias eletivas. Serão mantidos apenas os serviços de urgência e emergência.

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Na assembleia, a categoria pediu, ainda, um aumento da bolsa de R$ 2.976 para R$ 10 mil para os médicos residentes. O presidente do Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), Mário Jorge Lôbo, convocou a categoria a não desistir da luta. “Não vamos nos calar e nem aceitar tamanho desrespeito com os profissionais e com a população”, desabafou. Na reunião também, ficou decidido que serão enviadas imagens das condições precárias de atendimento ao site www.sossaude.org.br. “Insistimos em uma política de recursos humanos, carreira de estado, condições de trabalho dignas e valorização da profissão”, acrescentou Mário Lôbo.

A presidente do Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe), Helena Carneiro Leão, falou sobre as fiscalizações nas maternidades do Hospital Barão de Lucena, IMIP e Agamenon Magalhães, todos na capital pernambucana. “As fiscalizações mostram a incompetência da gestão em relação ao atendimento e assistência pública no nosso Estado e no nosso país. Essa questão materno infantil vem piorando sistematicamente através dos relatórios da fiscalização e nada é modificada”, disparou.

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