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Pepe Vargas: “não é que não há provas contra Lula. Não há crime”

Em entrevista à TV 247, o deputado federal Pepe Vargas, do Rio Grande do Sul, onde se dará o julgamento de Lula em segunda instância no dia 24 de janeiro, diz que haverá uma convocação nacional já no dia 13 para que se crie em todo o País uma frente em defesa da democracia e por um julgamento justo; ele também avalia ser "um escândalo" o posicionamento prévio e fora dos autos do presidente do TRF4, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, sobre o caso, quando declarou que a sentença do juiz Sergio Moro era "irretocável"; "Num país sério, ele seria afastado", acredita; sobre a reforma da Previdência, diz que prejudicaria ainda mais o sistema, mas acredita que há poucas chances de que ela passe no Congresso no começo do ano

Em entrevista à TV 247, o deputado federal Pepe Vargas, do Rio Grande do Sul, onde se dará o julgamento de Lula em segunda instância no dia 24 de janeiro, diz que haverá uma convocação nacional já no dia 13 para que se crie em todo o País uma frente em defesa da democracia e por um julgamento justo; ele também avalia ser "um escândalo" o posicionamento prévio e fora dos autos do presidente do TRF4, desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, sobre o caso, quando declarou que a sentença do juiz Sergio Moro era "irretocável"; "Num país sério, ele seria afastado", acredita; sobre a reforma da Previdência, diz que prejudicaria ainda mais o sistema, mas acredita que há poucas chances de que ela passe no Congresso no começo do ano (Foto: Gisele Federicce)
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247 – Deputado federal pelo Rio Grande do Sul, onde se dará o julgamento do ex-presidente Lula em segunda instância a partir de 24 de janeiro, Pepe Vargas, do PT, ressaltou em entrevista à TV 247 concedida no dia 20 de dezembro que, "se julgarem com justiça, ele será absolvido".

"Porque não há crime. Não é que não há provas, não há o crime. E consequentemente, eles não têm provas", explica. Segundo Pepe Vargas, uma mobilização está sendo convocada para o dia 13 de janeiro em todo o território nacional, a fim de que se organize um comitê em defesa da democracia e por um julgamento justo.

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O deputado disse também considerar "um escândalo" o posicionamento prévio e fora dos autos do presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores Lenz, sobre o caso, quando declarou que a sentença do juiz Sergio Moro contra Lula, condenando-o a 9 anos e meio de prisão, era "irretocável".

"O processo nem chegou para ele. Isso é uma anomalia. Em qualquer país democrático, esse juiz seria proibido de julgar esse caso. Ele provavelmente responderia ainda num ato de correção interna. Isso é um escândalo. Num país sério, ele deveria ser afastado", criticou.

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Pepe Vargas lembra ainda que o Tribunal de Porto Alegre "bateu todos os recordes" ao marcar a data do julgamento para o dia 24. "A Justiça tem que ser célere, mas para todos", cobra, lembrando do caso do tucano Eduardo Azeredo, ex-deputado e ex-governador de Minas Gerais, cujo processo demorou quase três anos para ser julgado desde que chegou à segunda instância, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Já o processo do triplex do Guarujá demorou apenas 42 dias desde a sentença do juiz Sergio Moro, de Curitiba, em julho deste ano, até o início da tramitação do recurso no TRF4, em agosto. Como lembrou reportagem da Folha, foi o trâmite mais rápido até hoje, entre todas as apelações da Lava Jato com origem em Curitiba.

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"O golpe, para se consumar, tem que condenar o Lula. Porque senão o Lula é eleito presidente da República", concluiu Vargas.

Reforma da Previdência

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Sobre a reforma da Previdência do governo Temer, combatida diariamente pelo parlamentar no Congresso, Pepe Vargas acredita que há mais chances de que ela seja derrubada do que aprovada em fevereiro de 2018, quando deve voltar à pauta.

Ele afirma que a proposta prejudicaria ainda mais o sistema previdenciário e que todos os benefícios teriam o valor jogado para baixo. "A regra de cálculo da aposentadoria muda jogando para baixo o valor da aposentadoria. Todo benefício vai ser jogado pra baixo, em alguns casos brutalmente, como é o exemplo das pensões", explicou.

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"A reforma vai trazer mais dificuldades para a Previdência, diante da precarização do trabalho, em que os trabalhadores ou contribuem menos ou deixam de contribuir para o sistema", destaca o deputado, que também desmente o discurso do governo federal de que a reforma pretende acabar com os privilégios.

Segundo ele, a reforma tem dois objetivos reais: "o primeiro é dar mais espaço para o mercado de planos privados de previdência. A segunda e principal razão é enquadrar os gastos previdenciários no que determina a PEC 95, do congelamento dos gastos sociais. Porque por essa emenda, as despesas primárias da união só podem variar o valor da inflação no período", esclarece.

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