CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Perillo defende incentivos e alíquota de 12% do ICMS

“Reduzir os incentivos fiscais será muito danoso para um Estado que tem crescido acima da média nacional", argumenta o governador de Goiás, que conclama à mobilização os segmentos organizados para impedir prejuízos ao desenvolvimento da economia goiana, que tem se destacado no cenário nacional nos últimos anos; a preocupação de Perillo é com a Medida Provisória do governo federal e com as ADINs que tramitam no STF questionando os mecanismos de benefícios tributários considerados fundamentais para a atração de novos investimentos; o tucano alerta: nenhuma proposta em tramitação no Congresso Nacional contempla os interesses de Goiás

Perillo defende incentivos e alíquota de 12% do ICMS (Foto: Wesley Costa)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Goiás247_ O governador Marconi Perillo reafirmou nesta semana que sempre defendeu a manutenção da alíquota de ICMS de 12% nas operações interestaduais. “Reduzir os incentivos fiscais será muito danoso para um Estado que tem crescido acima da média nacional como é o Estado de Goiás. Sou radicalmente contra o fim dos incentivos fiscais. Isso só vai interessar a estados ricos, como São Paulo. Só com um diferencial de alíquota, o produto goiano terá competitividade nos mercados interno e externo”, argumentou o governador, ao defender que o regime tributário diferenciado dá-se em função das dificuldades de escoamento da produção, da distância dos portos do Sudeste e do alto custo do transporte.

A declaração foi dada em entrevista coletiva, no Palácio Pedro Ludovico Teixeira, logo após a solenidade de assinatura de protocolo de intenções com a empresa Serra Verde. Nesta semana Marconi convidou para uma reunião líderes empresariais e autoridades políticas com o intuito de unificar o discurso que Goiás levará ao Senado, no debate para mudanças na Mensagem 613, do Governo Federal, que altera as alíquotas do ICMS.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Segundo o governador, a mudança nas regras do ICMS significará “um retrocesso na geração de empregos para as regiões que hoje estão se desenvolvendo acima da média nacional, regiões como o Centro-Oeste, o Nordeste e o Norte. Minha maior preocupação não é só trazer indústrias, mas garantir emprego e renda para as famílias goianas”, disse.

“Hoje nós temos uma espada sobre a cabeça do Estado de Goiás e dos Estados que estão em fase de desenvolvimento”, disse Marconi, referindo-se à Medida Provisória do governo federal e das ADINs que tramitam no STF e que questionam os incentivos fiscais. Para Marconi, nenhuma proposta em tramitação no Congresso Nacional contempla os interesses de Goiás.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

No final da tarde, o secretário estadual da Fazenda, Simão Cirineu, afirmou, em nota oficial, que a proposta de adoção das alíquotas do ICMS em 7% e 4% não é do governador Marconi Perillo, e, sim, dos secretários de Fazenda do Centro-Oeste, Norte de Nordeste, para se contrapor à iniciativa do governo federal, que unifica a alíquota em 4% para todo o País, a partir de 2014.

O secretário ressaltou que o governador convidou senadores, deputados federais, estaduais e líderes do Fórum Empresarial, industriais, para unificar e definir um cronograma de intensa mobilização dos goianos contra o que ele considera “um retrocesso imperdoável ao desenvolvimento de Goiás e um duríssimo golpe em nossa economia”. A nota reproduz declarações do governador: “Sou radicalmente contrário às mudanças pretendidas na Medida Provisória e em projetos de resoluções que objetivam aniquilar Estados como Goiás, que crescem acima da média nacional. Sou vigorosamente contra o fim dos incentivos fiscais, pois esta política é a maior garantia de geração de emprego, renda de industrialização. O nosso foco é este”.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO