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PF conclui inquérito e acusa Collor de peculato

A Polícia Federal acusou o senador Fernando Collor (PTB) de peculato em um dos inquéritos relacionados à Lava Jato; investigações começaram depois que o ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora, Nestor Cerveró, revelou em delação premiada reuniões para obtenção de linhas de crédito à empresa Laginha Agro Industrial, que pertence ao ex-deputado federal João Lyra; caberá agora ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar ou não denúncia contra o senador no STF; Collor disse em nota que sempre defendeu os interesses de Alagoas e cumpriu a atribuição de parlamentar que lhe cabe

A Polícia Federal acusou o senador Fernando Collor (PTB) de peculato em um dos inquéritos relacionados à Lava Jato; investigações começaram depois que o ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora, Nestor Cerveró, revelou em delação premiada reuniões para obtenção de linhas de crédito à empresa Laginha Agro Industrial, que pertence ao ex-deputado federal João Lyra; caberá agora ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar ou não denúncia contra o senador no STF; Collor disse em nota que sempre defendeu os interesses de Alagoas e cumpriu a atribuição de parlamentar que lhe cabe (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - A Polícia Federal acusou o senador Fernando Collor (PTB) de peculato em um dos inquéritos relacionados à Lava Jato envolvendo o político. A PF concluiu que o senador interferiu para que a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras, contratasse uma empresa que repassou recursos a Collor.

O relatório da PF foi encaminhado ao ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal. Caberá agora ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentar ou não denúncia contra o senador no STF.

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As investigações começaram depois que o ex-diretor da Petrobras e da BR Distribuidora Nestor Cerveró revelou, em delação premiada, reuniões para obtenção de linhas de crédito à empresa Laginha Agro Industrial, que pertence ao ex-deputado federal João Lyra.

A BR Distribuidora firmou contratos com a Laginha no valor de R$ 5 milhões e uma linha de crédito de R$ 2,2 milhões. Segundo a PF, a Laginha passava por dificuldades financeiras em 2010, mas, mesmo assim, a má situação financeira da empresa não foi obstáculo para realização de contratos sem a exigência de garantia compatível, o que gerou um dano ao erário de aproximadamente R$ 9 milhões.

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Ainda segundo a PF, a contratação só foi possível graças à intervenção direta de Collor a fim de favorecer a empresa do ex-deputado. Após tal intervenção, as contratações da BR Distribuidora envolvendo a Laginha ignoraram pareceres jurídicos e nem consultas técnicas apontando a fragilidade e possível dano ao erário nas negociações.

Collor já foi denunciado ao STF em 2015, por corrupção e lavagem de dinheiro no âmbito da Lava Jato e responde a seis inquéritos relativos ao esquema de corrupção na Petrobras.

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Em nota, o senador afirmou que sempre defendeu os interesses de Alagoas e cumpriu a atribuição de parlamentar que lhe cabe:

"O senador Fernando Collor defendeu os interesses do Estado de Alagoas, duramente atingido por tempestades com reflexos devastadores no setor sucro-alcooleiro,  cumprindo atribuição de parlamentar representante daquele Estado."

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