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PF desarticula esquema de fraude contra a Caixa

A Polícia Federal (PF) realiza uma operação, em Alagoas, contra uma associação criminosa responsável por lesar a Caixa Econômica Federal (CEF) em cerca de R$ 220 milhões; grupo é suspeito de integrar um esquema de fraude no programa Minha Casa, Minha Vida; donos de construtoras, contadores e funcionários da instituição financeira estariam envolvidos no esquema de construção de quase duas mil casas no município de Teotônio Vilela e na venda utilizando-se do subsídio oferecido pelo Minha Casa, Minha Vida; os empresários ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas

A Polícia Federal (PF) realiza uma operação, em Alagoas, contra uma associação criminosa responsável por lesar a Caixa Econômica Federal (CEF) em cerca de R$ 220 milhões; grupo é suspeito de integrar um esquema de fraude no programa Minha Casa, Minha Vida; donos de construtoras, contadores e funcionários da instituição financeira estariam envolvidos no esquema de construção de quase duas mil casas no município de Teotônio Vilela e na venda utilizando-se do subsídio oferecido pelo Minha Casa, Minha Vida; os empresários ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas (Foto: Voney Malta)
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Alagoas 247 - A Polícia Federal (PF) desencadeou, na manhã desta quinta-feira (28), uma operação que tem como objetivo desarticular uma associação criminosa responsável por lesar a Caixa Econômica Federal (CEF) em aproximadamente R$ 220 milhões. O grupo é suspeito de integrar um esquema de fraude no programa Minha Casa, Minha Vida.

Foram conduzidos, para prestar depoimento, na sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, no bairro de Jaraguá, cinco funcionários da Caixa, onze donos de construtoras e quatro contadores.

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Os envolvidos construíram quase duas mil casas no município de Teotônio Vilela e as venderam utilizando-se do subsídio oferecido pelo Minha Casa, Minha Vida. Os donos de construtoras ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas, fazendo incluir essa vantagem indevida no valor venal destes imóveis.

Há indícios de que os empregados da Caixa tenham liberado os financiamentos imobiliários mediante o recebimento de vantagem indevida, já que alguns dos compradores não preenchem os requisitos para a aquisição, como por estarem desempregados quando da assinatura do contrato.

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Os contadores, a pedido dos construtores, teriam confeccionado Declarações de Comprovantes de Rendas falsas com o objetivo de burlar as exigências do banco e, desta maneira, conseguir a liberação dos financiamentos.

Os mutuários, compradores das casas, não teriam renda suficiente para conseguir os financiamentos imobiliários, e só aceitaram comprar as casas, porque lhes foi prometida uma vantagem financeira para a compra das casas construídas.

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Um conjunto residencial inteiro, no município de Teotônio Vilela, foi depredado pelos compradores, em razão de os vendedores não terem entregue o dinheiro prometido para compra destes imóveis.

O próximo passo da Operação Cabala é ouvir os funcionários da prefeitura daquele município e responsáveis pela concessão das licenças de construção e "Habite-se", uma vez que há uma proximidade de datas entre elas não compatível com o prazo necessário para a construção de uma casa. 

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Também serão ouvidos os engenheiros responsáveis pela avaliação dos imóveis, tendo em vista que há indícios de que os engenheiros tenham avaliado imóveis sem que os mesmos sequer tivessem sido construídos.

Estão sendo indiciados os envolvidos como incursos nas sanções penais dos crimes de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva e estelionato qualificado.

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Os veículos dos envolvidos estão sendo apreendidos, visando a posterior alienação e, por conseguinte, com o dinheiro obtido, ser possível amenizar o prejuízo sofrido pela Caixa.

Cerca de 200 policiais federais de Alagoas, Pernambuco, Bahia, Sergipe, Paraíba e Rio Grande do Norte estão dando cumprimento a 27 mandados de busca e apreensão, 27 mandados de sequestro, com inquirição de 40 pessoas envolvidas nas fraudes.

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Com gazetaweb.com e assessoria

Leia mais sobre o assunto na matéria da Agência Brasil. 

Paula Laboissière, repórter da Agência Brasil - A Polícia Federal (PF) deflagrou hoje (28) a Operação Cabala. O objetivo é desarticular uma associação criminosa responsável por lesar a Caixa Econômica Federal, por meio do Programa Minha Casa, Minha Vida, em aproximadamente R$ 220 milhões. São investigados construtoras, empregados do banco, contadores, servidores públicos e compradores das casas.


Cerca de 200 policiais federais de Alagoas, Pernambuco, da Bahia, de Sergipe, da Paraíba e do Rio Grande do Norte cumprem 27 mandados de busca e apreensão e 27 mandados de sequestro, além da inquirição de 40 pessoas envolvidas nas fraudes. Estão sendo conduzidos para prestar depoimento cinco empregados da Caixa, 11 empresários donos de construtoras e quatro contadores.

De acordo com a corporação, as investigações indicam que empresas de construção civil construíram quase 2 mil casas no município de Teotônio Vilela (AL) e venderam os imóveis utilizando-se de subsídio oferecido pelo Programa Minha Casa, Minha Vida. Os donos das empresas envolvidas ofereciam dinheiro para que as pessoas comprassem as casas e incluíssem a vantagem indevida no valor venal dos imóveis.

“Conforme constatado, os mutuários, compradores das casas, não teriam renda suficiente para conseguir os financiamentos imobiliários. Eles só aceitaram comprar as casas porque lhes foi prometida uma vantagem financeira (valores de R$ 1 mil a R$ 3 mil) para a compra das casas construídas. Um conjunto residencial inteiro, no município de Teotônio Vilela, foi depredado pelos compradores, em razão de os vendedores (construtores) não terem entregado o dinheiro prometido para a compra desses imóveis”, informou a PF.

As investigações também revelam indícios de que empregados da Caixa liberaram financiamentos imobiliários mediante o recebimento de vantagem indevida, já que alguns compradores não preenchem os requisitos para a aquisição. Eles estariam, por exemplo, desempregados, quando da assinatura do contrato. Já os contadores, a pedido dos construtores, teriam confeccionado declarações de comprovantes de renda falsas, com o objetivo de burlar as exigências da Caixa e conseguir a liberação dos financiamentos.

O próximo passo agora, segundo a corporação, é ouvir funcionários da prefeitura de Teotônio Vilela e responsáveis pela concessão das licenças de construção e habite-se. Também serão ouvidos os engenheiros responsáveis pela avaliação dos imóveis.

Os investigados podem responder pelos crimes de quadrilha, falsidade ideológica, uso de documento falso, corrupção ativa, corrupção passiva e estelionato qualificado. Alguns veículos dos envolvidos foram apreendidos pela PF visando à posterior alienação.

 

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