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PF: família de Ribeirão das Neves comandava fraude contra servidores

Cinco pessoas foram presas suspeitas de aplicar golpes contra servidores públicos em todo o País, de acordo com a PF; as investigações apontaram que uma família de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, comandava a fraude que descontava valores mensais do contracheque e da conta bancária de cerca de três mil servidores federais; cinco associações "fantasmas" de representação dos trabalhadores foram criadas e apenas uma delas teria desviado cerca de R$ 150 mil por mês; de acordo com o delegado Cristiano Ladeira, da PF, a fraude ocorria nos últimos dez anos, alcançando valores milionários

Cinco pessoas foram presas suspeitas de aplicar golpes contra servidores públicos em todo o País, de acordo com a PF; as investigações apontaram que uma família de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, comandava a fraude que descontava valores mensais do contracheque e da conta bancária de cerca de três mil servidores federais; cinco associações "fantasmas" de representação dos trabalhadores foram criadas e apenas uma delas teria desviado cerca de R$ 150 mil por mês; de acordo com o delegado Cristiano Ladeira, da PF, a fraude ocorria nos últimos dez anos, alcançando valores milionários (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 - Cinco pessoas foram presas nesta terça-feira (14) suspeitas de aplicar golpes contra servidores públicos em todo o País, de acordo com a Polícia Federal (PF). As investigações apontaram que uma família de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, comandava a fraude que descontava valores mensais do contracheque e da conta bancária de cerca de três mil servidores federais. Cinco associações "fantasmas" de representação dos trabalhadores foram criadas e apenas uma delas teria desviado cerca de R$ 150 mil por mês. De acordo com o delegado Cristiano Ladeira, da PF, a fraude ocorria nos últimos dez anos, alcançando valores milionários.

"Numa das associação, a gente tem a quebra de sigilo bancário, eles recebiam R$ 150 mil/mês. Eles gastavam o dinheiro todo. No final do mês, a conta era zerada. Era distribuído para contas da família, de outras associações deles", informou ele durante entrevista coletiva.

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A fraude se dava por meio de contribuições associativas que variavam entre R$ 10 e R$ 120, sem autorização dos servidores, e a quadrilha preferia aposentados. Em um dos endereços de buscas, policiais encontraram formulários em branco, porém assinados. O grupo chegou a apresentar estes documentos em contestações judiciais, de acordo com a polícia, que disse apurar a maneira como as assinaturas eram conseguidas. 

"É uma organização criminosa, é uma família. O pai e cinco filhos, além de algumas pessoas que não faziam parte da família, faziam parte da organização. O pai era o líder", explicou Ladeira.

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Segundo a polícia, recentemente, a família vinha investindo o dinheiro da fraude em obras. "Nos últimos três anos, estavam construindo um haras e algumas casas. Então, utilizaram muito em material de construção", disse Ladeira.

 

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