PF faz operação contra fraude em seguro desemprego em Palmas
Agentes da Polícia Federal deflagraram na manhã desta sexta-feira, 21, a Operação Áspides, no Tocantins; ação visa desarticular organizações criminosas que fraudavam o benefício previdenciário do seguro-desemprego em Palmas; mesmo crime foi alvo da Operação Justa Causa II, no Pará; segundo a PF, a organização criminosa desviou no mínimo R$ 10 milhões dos cofres públicos nos dois estados; para fraudar o Seguro-Desemprego, as quadrilhas faziam a baixa do vínculo empregatício de trabalhadores comuns e, com a ajuda de um servidor da Caixa Econômica Federal de Palmas, desviavam os recursos para si e para terceiros; 20 mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Tocantins e Pará
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Tocantins 247 - A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira, 21, a Operação Áspides no Tocantins. A ação visa desarticular organizações criminosas que fraudavam o benefício previdenciário do seguro-desemprego em Palmas. A corporação também atuou com o mesmo objetivo em Redenção, no Pará, com a Operação Justa Causa II.
A Caixa Econômica Federal e o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) foram os responsáveis por apontar a fraude e deram suporte à investigação da Polícia Federal. Conforme a corporação, a organização criminosa desviou no mínimo R$ 10 milhões dos cofres públicos, juntando os dois estados. As investigações também contaram com apoio dos Ministério Público Federal do Tocantins e Pará.
Segundo informações da PF, participaram da operação simultânea 40 policiais federais no Tocantins e 44 no Pará. Na Operação Áspides foram cumpridos sete mandados de prisão preventiva, sendo dois em Palmas e cinco em Redenção; e 13 mandados de busca e apreensão, quatro efetuados na Capital do Tocantins e nove no município paraense.
A Polícia Federal afirma que veículos de luxo, imóveis e uma moto aquática foram apreendidos. A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas bancárias dos suspeitos, a fim de garantir o ressarcimento do prejuízo suportado pela União, em face dos recursos desviados do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
Na operação Justa Causa II, foram cumpridos 9 mandados de prisão preventiva e 9 de busca e apreensão.
Como funcionava
Para fraudar o Seguro-Desemprego, as quadrilhas faziam a baixa do vínculo empregatício de trabalhadores comuns e, com a ajuda de um servidor da Caixa Econômica Federal de Palmas, desviavam os recursos para si e para terceiros.
Os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato majorado, organização criminosa, peculato, corrupção ativa e passiva e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas, caso condenados, podem chegar a 30 anos de reclusão.
Os presos, após interrogados, serão custodiados em estabelecimentos prisionais nas cidades de Palmas e de Redenção, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.
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