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PF indicia Arthur Teixeira, por lavagem de dinheiro em cartel do metrô de SP

Em depoimento dado à Polícia Federal, o ex-executivo Ronaldo Cavalieri, que trabalhou na empresa alemã Siemens durante 30 anos, disse que autorizou pagamentos a duas empresas de consultoria - a Procint e a Constech - ligadas a Arthur Teixeira e a Sergio Teixeira - este último morreu há dois anos; as duas empresas são apontadas nas investigações como sendo empresas que recebiam o dinheiro de propina do cartel; Arthur é citado nas investigações sobre a formação de cartel em licitações do governo de São Paulo entre 1998 e 2008, durante as gestões dos tucanos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra

Em depoimento dado à Polícia Federal, o ex-executivo Ronaldo Cavalieri, que trabalhou na empresa alemã Siemens durante 30 anos, disse que autorizou pagamentos a duas empresas de consultoria - a Procint e a Constech - ligadas a Arthur Teixeira e a Sergio Teixeira - este último morreu há dois anos; as duas empresas são apontadas nas investigações como sendo empresas que recebiam o dinheiro de propina do cartel; Arthur é citado nas investigações sobre a formação de cartel em licitações do governo de São Paulo entre 1998 e 2008, durante as gestões dos tucanos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra (Foto: Valter Lima)
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247 - O empresário Arthur Teixeira, proprietário de duas empresas de consultoria, suspeitas de receber propina das multinacionais Alstom e Siemens, para que fossem beneficiadas em concorrências públicas, foi indiciado pela Polícia Federal brasileira a pedido do Ministério Público da Suiça. Ele é citado nas investigações sobre a formação de cartel em licitações do governo de São Paulo - para a compra e a manutenção de trens - entre 1998 e 2008, durante as gestões dos tucanos Mario Covas, Geraldo Alckmin e José Serra.

Em depoimento dado à Polícia Federal, o ex-executivo Ronaldo Cavalieri, que trabalhou na empresa alemã Siemens durante 30 anos, disse que autorizou pagamentos a duas empresas de consultoria - a Procint e a Constech - ligadas a Arthur Teixeira e a Sergio Teixeira - este último morreu há dois anos. As duas empresas são apontadas nas investigações como sendo empresas que recebiam o dinheiro de propina do cartel.

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Cavalieri contou que a justificativa para autorização dos pagamentos era um contrato firmado entre o consórcio Sistrem e as consultorias de Arthur Teixeira. De acordo com o relatório do Cade, que apura a formação de cartel, o consórcio Sistrem foi formado pela empresa Siemens e outras sete grandes do setor, para a construção da Linha-5 do Metrô de São Paulo. A linha foi construída pela companhia paulista de trens metropolitanos.

No relatório do Cade, a formação do contrato foi apontada como sendo onerosa para o governo: "Deve-se lembrar que o preço foi resultado de diversas rodadas de coordenação e negociações. O preço dificilmente seria o mesmo em uma competição aberta". Arthur Teixeira também é investigado em um outro inquérito: o de pagamento de propina pela empresa francesa Alstom. Ele teve os bens, no valor de R$ 30 milhões, bloqueados aqui no Brasil.

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Atendendo a um pedido do Ministério Público da suíça, a Polícia Federal ouviu e indiciou Arthur Teixeira por vários crimes, entre eles lavagem de dinheiro e evasão de divisa. Também a pedido do MP suíço, foram indiciados o ex-diretor da CPTM, João Roberto Zaniboni, e as duas filhas dele. As informações foram divulgadas no Jornal Nacional, da Globo.

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