PF investiga exploração de diamantes em MG e mais nove estados
De acordo com a polícia, uma organização criminosa formada por empresários, garimpeiros, comerciantes e indígenas era responsável pelo financiamento e promoção da exploração irregular de diamantes; Os acusados irão responder pelos crimes de extração de recursos minerais sem autorização, dano a unidade de conservação, usurpação de bem da união, receptação, organização criminosa, associação criminosa e lavagem de dinheiro
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(Reuters) - A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira operação em desdobramento da Lava Jato para combater a extração e comercialização ilegal de diamantes em terras indígenas em Rondônia, com cumprimento de mandados no Distrito Federal e mais nove Estados, informou a PF.
Segundo comunicado da polícia, foram expedidos 90 mandados, incluindi 11 de prisão preventiva e 41 de busca e apreensão, no DF, Rondônia, Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Bahia, Mato Grosso e Pará.
A operação foi realizada a partir de informações da atuação do doleiro Habib Chater, preso em 2014 pela Lava Jato, segundo reportagens. O doleiro era dono de um posto de gasolina em Brasília usado para lavagem de dinheiro e pagamento de propinas, alvo das investigações da PF que deram origem à Lava Jato.
A PF disse que não revelaria a identidade dos suspeitos da operação de combate à exploração de diamantes para não comprometer as investigações.
De acordo com a polícia, uma organização criminosa formada por empresários, garimpeiros, comerciantes e indígenas era responsável pelo financiamento e promoção da exploração irregular de diamantes. Os acusados irão responder pelos crimes de extração de recursos minerais sem autorização, dano a unidade de conservação, usurpação de bem da união, receptação, organização criminosa, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A operação Lava Jato investiga um dos maiores esquemas de corrupção no país, que envolve a Petrobras e já levou para a prisão ex-diretores da estatal, empreiteiros e políticos.
(Por Caio Saad, no Rio de Janeiro)
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