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PF prende líderes de seita que escravizava fiéis

Seis líderes de uma seita religiosa foram presos na segunda-feira (17) em operação da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, em São Paulo e na Bahia; eles são suspeitos de manter fiéis em situação análoga à escravidão e de se apropriar do patrimônio das vítimas; sob argumento da convivência em uma comunidade onde 'tudo seria de todos', os fiéis eram obrigados a trabalhar sem qualquer pagamento; os investigadores estimam que o patrimônio recebido nas doações ultrapassa R$ 100 milhões

Seis líderes de uma seita religiosa foram presos na segunda-feira (17) em operação da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, em São Paulo e na Bahia; eles são suspeitos de manter fiéis em situação análoga à escravidão e de se apropriar do patrimônio das vítimas; sob argumento da convivência em uma comunidade onde 'tudo seria de todos', os fiéis eram obrigados a trabalhar sem qualquer pagamento; os investigadores estimam que o patrimônio recebido nas doações ultrapassa R$ 100 milhões (Foto: Romulo Faro)
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Agência Brasil - Seis líderes de uma seita religiosa foram presos na segunda-feira (17) em operação da Polícia Federal (PF) em Minas Gerais, em São Paulo e na Bahia. Eles são suspeitos de manter fiéis em situação análoga à escravidão e de se apropriar do patrimônio das vítimas.

Segundo a Polícia Federal, os fiéis frequentavam uma igreja com sede em São Paulo e eram convencidos a participar da seita religiosa no interior de Minas Gerais. A PF afirmou que os suspeitos abordavam pessoas com fragilidade emocional e pediam a transferência de todos os bens para a instituição.

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Sob o argumento da convivência em uma comunidade onde "tudo seria de todos", os fiéis eram obrigados a trabalhar sem qualquer pagamento. Os investigadores estimam que o patrimônio recebido nas doações ultrapassa R$ 100 milhões.

Ao todo, foram cumpridos 129 mandados judiciais. Além das prisões, seis mandatos de busca e apreensão, 47 de condução coercitiva (quando a pessoa é levada à polícia para prestar depoimento) e 70 de sequestro de bens, envolvendo imóveis, veículos e dinheiro. Os suspeitos estão presos temporariamente por cinco dias, podendo ter a prisão prorrogada.

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Os investigados poderão responder pelos crimes de redução de pessoas à condição análoga de escravo, tráfico de pessoas, estelionato, organização criminosa, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro.

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