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PIB de Minas apresenta retração de 2,6% em 2016

Sob impacto da crise econômica nacional, o PIB de Minas recuou, em termos reais, 2,6% no ano passado em comparação com 2015; a queda foi menor que a o PIB brasileiro, que recuou 3,6%; é o terceiro ano consecutivo de retração do PIB mineiro, tendência que, segundo o governo estadual, reflete um contexto de desaceleração no nível de atividade econômica do estado e do País; o resultado apresentado em 2016, no entanto, aponta para uma situação menos ruim do que aquela observada em 2015, quando a retração foi de 4,3%; os dados são parte da série Indicadores CEI – Produto Interno Bruto – 4° Trimestre/2016, publicada pela Fundação João Pinheiro (FJP)

Sob impacto da crise econômica nacional, o PIB de Minas recuou, em termos reais, 2,6% no ano passado em comparação com 2015; a queda foi menor que a o PIB brasileiro, que recuou 3,6%; é o terceiro ano consecutivo de retração do PIB mineiro, tendência que, segundo o governo estadual, reflete um contexto de desaceleração no nível de atividade econômica do estado e do País; o resultado apresentado em 2016, no entanto, aponta para uma situação menos ruim do que aquela observada em 2015, quando a retração foi de 4,3%; os dados são parte da série Indicadores CEI – Produto Interno Bruto – 4° Trimestre/2016, publicada pela Fundação João Pinheiro (FJP) (Foto: Leonardo Lucena)
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Minas 247 -

 

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O setor agropecuário foi o principal responsável pela desaceleração na tendência de queda do PIB de Minas Gerais, tendo sido o único setor a apresentar variação positiva (6,6%). O resultado positivo do setor agropecuário em 2016, cujo pico de produção ocorreu no segundo trimestre do ano, pode ser creditado à expansão na quantidade produzida dos dois principais produtos da pauta agrícola mineira: o café arábica e a soja. A maior parte dos demais produtos agrícolas apresentou variação negativa, à exceção do alho, batata inglesa, cana-de-açúcar e feijão.

No caso do setor industrial, a retração de 6,0% em 2016 foi menor do que aquela registrada para 2015 (7,8%). No ano passado, a variação negativa da indústria de transformação se deveu a fatores tais como queda na fabricação de fumo, fraco desempenho da indústria metalúrgica e, principalmente, redução na produção de bens de capital e duráveis (veículos automotores e máquinas e equipamentos). Já em relação à indústria da construção civil houve acentuação da retração, explicada pelo excesso de oferta de unidades residenciais prontas e dificuldade de repasse para compradores finais, em um contexto de restrição de crédito e endividamento das famílias. Corroboram o resultado desfavorável da construção civil a queda na produção de produtos metálicos e de minerais não-metálicos, insumos da cadeia produtiva da atividade.

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Ainda no que se refere ao setor industrial, dois subsetores chamam particularmente a atenção: um positivamente e outro negativamente. A variação positiva refere-se ao subsetor de energia e saneamento, que havia recuado 10,6% em 2015 e apresentou crescimento de 7,7% em 2016. Esse desempenho esteve relacionado à recuperação gradual dos reservatórios estaduais, sobretudo de Furnas, e sua interface com a matriz de geração hidroelétrica mineira, uma vez que pelo lado da demanda o consumo esteve enfraquecido. A variação negativa refere-se ao subsetor da indústria extrativa mineral, que havia crescido 0,5% em 2015 e apresentou resultado negativo expressivo em 2016 (-11,2%). Pode-se dizer que esse segmento continuou sendo afetado pelos desdobramentos do rompimento da barragem de Mariana, pelo cenário de queda nos preços internacionais do minério de ferro ao longo do ano (apesar da melhora ocorrida no último trimestre) e pelo deslocamento da produção mineral para a região norte do país.

O setor serviços, responsável por aproximadamente dois terços do PIB de Minas, apresentou desaceleração no seu ritmo de queda: 2,8% em 2015 e 2,1% em 2016. Essa performance foi influenciada pelas retrações nas margens de comércio e de transporte, embora tenham caído menos em 2016 do que em 2015.

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O subsetor outros serviços (que inclui os serviços de alojamento e alimentação e de informação e comunicação; a intermediação financeira, seguros e previdência complementar; atividades profissionais, científicas, técnicas e administrativas; educação e saúde privada; serviços domésticos; serviços prestados às famílias com esporte, artes, cultura e recreação e as atividades imobiliárias e de aluguéis) teve queda mais acentuada do que aquela apresentada no ano anterior: -1,9% em 2015 e -3,1% em 2016.

 

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