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PIB de PE vai crescer 2,3% em 2015, prevê Ceplan

A projeção de crescimento do PIB de Pernambuco para 2015 chega a 2,3%, percentual que desce para 1,21% na Região Nordeste, e para 0,3% em nível nacional; é o que apontam os dados da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan); a desenvoltura de Pernambuco em relação ao Brasil foi baseada nos resultados estaduais do comércio, da agropecuária e da indústria de transformação, onde se destacaram os segmentos da construção naval e o de alimentos e bebidas; na construção civil, o Estado, com queda de 5,1%, seguiu a redução nacional (-1,8%)

A projeção de crescimento do PIB de Pernambuco para 2015 chega a 2,3%, percentual que desce para 1,21% na Região Nordeste, e para 0,3% em nível nacional; é o que apontam os dados da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan); a desenvoltura de Pernambuco em relação ao Brasil foi baseada nos resultados estaduais do comércio, da agropecuária e da indústria de transformação, onde se destacaram os segmentos da construção naval e o de alimentos e bebidas; na construção civil, o Estado, com queda de 5,1%, seguiu a redução nacional (-1,8%) (Foto: Leonardo Lucena)
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Pernambuco 247 – A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de Pernambuco para 2015 chega a 2,3%, percentual que desce para 1,21% na Região Nordeste, e para 0,3% em nível nacional. É o que apontam os dados da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan).

"Consideramos a continuação da queda nos preços do petróleo no cenário internacional e a entrada em operação de obras que estão em maturação no cenário local", disse a economista e sócia-diretora da Ceplan, Tania Bacelar.

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De acordo com o estudo, a desenvoltura de Pernambuco em relação ao Brasil foi baseada nos resultados estaduais do comércio, da agropecuária e da indústria de transformação, onde se destacaram os segmentos da construção naval e o de alimentos e bebidas. Na construção civil, o Estado, com queda de 5,1%, seguiu a redução nacional (-1,8%).

No terceiro trimestre de 2014, em comparação com o terceiro trimestre de 2013, o Nordeste e o Estado de Pernambuco conseguiram manter crescimento econômico acima do nacional, de 0,2%.

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Pernambuco registrou um aumento de 2,7%, com destaque para o PIB industrial que subiu 4,7%, bem acima da taxa negativa de -1,5% do Brasil. O Ceará teve a maior evolução regional, com 5,6%, alçada por uma elevação de 51,2% na Agropecuária. A Bahia registrou alta de 0,6% no PIB e também aumento na Agropecuária, de 7,2%, enquanto a indústria baiana caiu -3,1%.

No comércio varejista ampliado, Pernambuco registrou crescimento de 1,4% no período de janeiro a outubro de 2014, o menor índice entre os estados do Nordeste que tiveram aumentos tímidos. A maior evolução foi a do Ceará, de 4,5%, enquanto o varejo nacional teve baixa de -1,5%.

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Na arrecadação do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), também entre janeiro e outubro, Pernambuco marcou elevação de 2,8%, acima do Maranhão (1,6%), e atrás da Paraíba (8,8%), do Piauí (6,7%), da Bahia (4,3%) e do Ceará (3,4%).

Cenários nacional e global

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O estudo da Ceplan apontou, ainda, que a economia global cresceu, em média, 3,3% entre 2012 e 2014, com destaque para a recuperação dos Estados Unidos após a crise internacional de 2008 e uma desaceleração nos países emergentes, puxada pela China. De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Brasil seguiu a tendência e deve reduzir sua taxa de crescimento de 2,5%, em 2013, para 0,3% em 2014.

Conforme o Boletim Focus, do Banco Central do Brasil, o índice será ainda menor: 0,2%. "A perspectiva para a Economia mundial nos próximos anos, é de recuperação lenta e desigual entre os grupos de países desenvolvidos e emergentes e entre os próprios países", disse o economista e sócio-diretor da Ceplan, Leonardo Guimarães. Para ele, entre os emergentes, Brasil e Rússia serão os mais lentos.

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Segundo ele, a inflação acima do teto da meta (4,5%) neste final de ano, ainda torna o quadro mais difícil. De janeiro a novembro de 2014, a inflação atingiu 6,56%, o que foi determinante para o aumento dos juros ao patamar de 11,75% (taxa Selic), em novembro passado. "A política monetária está sem respaldo na política fiscal. Juros altos só espantam o investimento e reduzem o consumo", acrescentou.

Outro impacto relevante aparece no saldo da balança comercial que poderá fechar negativo. De acordo com o Banco Central do Brasil, a projeção para o ano de 2014, feita em setembro, indica que o país atingirá US$ 240 bilhões em exportações e US$ 237 bilhões em importações, restando um apertado saldo de US$ 3 bilhões.

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No entanto, apesar do cenário, os investidores internacionais continuam apostando no Brasil. Entre janeiro e outubro deste ano, o Investimento Estrangeiro Direto (IED) chegou a US$ 51 milhões, superando os US$ 49 milhões captados no mesmo período do ano passado.

Vale ressaltar que o IED não foi suficiente para equilibrar o déficit externo e conter a desvalorização do Real. Fechamos 2014 com um cenário crítico, na opinião de Jorge Jatobá. "Tivemos um ano de baixo crescimento e inflação renitente, com déficits interno e externo, retração na produção industrial e nos investimentos, além de redução no consumo", disse.

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