Pimenta: quem financia o sistema criminoso da fake-news?
"Quem financiou um sistema criminoso de produção e divulgação de notícias falsas com o objetivo de manipular a opinião pública, fragilizar a democracia, participar ativamente de um golpe, apoiar uma operação de cunho fascista e perseguir a principal liderança popular do Brasil??", questionou o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS)
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Rio Grande do Sul 247 - O líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Pimenta (RS), criticou a propagação da fake-news, após a notícia de que o Facebook retirou do ar uma rede de páginas e contas usadas para divulgação de notícias falsas por membros do grupo ativista de extrema-direita Movimento Brasil Livre (MBL), disseram fontes à Reuters, como parte dos esforços para reprimir perfis enganosos antes das eleições de outubro.
"Quem financiou um sistema criminoso de produção e divulgação de notícias falsas com o objetivo de manipular a opinião pública,fragilizar a democracia, participar ativamente de um golpe, apoiar uma operação de cunho fascista e perseguir a principal liderança popular do Brasil??", questionou o parlamentar.
"Não se organiza um sistema empresarial com cerca de 300 página e perfis fakes no facebook, com intenso investimento para impulsionar notícias falsas sem muito dinheiro. Esse esquema criminoso elegeu prefeitos e vereadores em capitais em 2016. Quem financiou essa ação ilegal??", continuou.
Em comunicado, o Facebook disse que desativou 196 páginas e 87 contas no Brasil por sua participação em “uma rede coordenada que se ocultava com o uso de contas falsas no Facebook, e escondia das pessoas a natureza e a origem de seu conteúdo com o propósito de gerar divisão e espalhar desinformação”.
O comunicado não identifica as páginas ou usuários envolvidos.
As fontes, que falaram sob condição de anonimato, disseram que a rede era administrada por membros importantes do MBL. O grupo ganhou destaque ao liderar protestos em 2016pelo impeachment da então presidente Dilma Roussefff com um estilo agressivo de política online que ajudou a polarizar o debate no Brasil.
*Com informações da Reuters
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