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Pimentel decide substituir CEO da Cemig e outros 3 executivos

O governo de Minas Gerais, maior acionista da Cemig, decidiu substituir o presidente da companhia, Bernardo Salomão Alvarenga, além de outros três importantes executivos, após a companhia falhar na tentativa de manter quatro hidrelétricas relicitadas pelo governo federal; além da questão das hidrelétricas, a demora na venda de ativos pela Cemig também pesou na decisão do governador Fernando Pimentel (PT); a estatal de energia controlada pelo governo mineiro, que tem 51% na empresa, vai anunciar oficialmente a saída de Alvarenga e dos outros três executivos após definir suas substituições

O governo de Minas Gerais, maior acionista da Cemig, decidiu substituir o presidente da companhia, Bernardo Salomão Alvarenga, além de outros três importantes executivos, após a companhia falhar na tentativa de manter quatro hidrelétricas relicitadas pelo governo federal; além da questão das hidrelétricas, a demora na venda de ativos pela Cemig também pesou na decisão do governador Fernando Pimentel (PT); a estatal de energia controlada pelo governo mineiro, que tem 51% na empresa, vai anunciar oficialmente a saída de Alvarenga e dos outros três executivos após definir suas substituições (Foto: Romulo Faro)
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SÃO PAULO (Reuters) - O governo de Minas Gerais, maior acionista da Cemig, decidiu substituir o presidente da companhia, Bernardo Salomão Alvarenga, além de outros três importantes executivos, após a companhia falhar na tentativa de manter quatro hidrelétricas relicitadas pelo governo federal, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento direto do assunto.

Além da questão das hidrelétricas, a demora na venda de ativos pela Cemig também pesou na decisão do governo de Minas, disse uma das fontes, na condição de anonimato.

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A estatal de energia controlada pelo governo mineiro, que tem 51 por cento na empresa, vai anunciar oficialmente a saída de Alvarenga e dos outros três executivos após definir suas substituições, disse a fonte.

A Cemig disse em nota que "desconhece a informação". Não foi possível falar imediatamente com Alvarenga e os outros executivos, Dimas Costas, Cesar Vaz e Maura Galuppo Martins, que também devem sair.

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As ações ordinárias e preferenciais da Cemig aumentaram as perdas, atingindo seus menores níveis em cerca de três meses. Ambas as ações acumulavam quedas de 7 e 3 por cento neste ano, respectivamente.

O desempenho de Alvarenga como presidente da terceira maior elétrica brasileira tem sido "decepcionante", disse a fonte, citando o que seria a opinião de autoridades como o governador mineiro, Fernando Pimentel.

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Pimentel escolheu Alvarenga para comandar a Cemig em dezembro do ano passado, com o objetivo de acelerar um ambicioso programa de redução de dívida e venda de ativos, que até o momento não decolou.

Segundo a fonte, o grupo de potenciais candidatos para a substituição de Alvarenga está sendo definido, e o favorito é o ex-presidente da Rodobens Negócios Imobiliários Mauro Meinberg. Ligações para o celular de Meinberg para pedir comentários não foram imediatamente atendidas.

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A insatisfação com Alvarenga e outros executivos da Cemig cresceu nas últimas semanas, após a sócia do governo mineiro na Cemig, Andrade Gutierrez, ter anunciado a decisão de vender sua fatia na companhia, disse a fonte.

Alvarenga também falhou em conseguir um acordo para que a Cemig continuasse com as hidrelétricas de Miranda, São Simão, Jaguara e Volta Grande, que tiveram as concessões leiloadas pelo governo nesta semana e foram compradas por grandes elétricas estrangeiras por mais de 12 bilhões de reais.

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Vaz é diretor de Desenvolvimento de Novos Negócios da Cemig, que gerencia a estratégia da companhia para fusões e aquisições. Dimas Costa é o diretor Comercial, enquanto Maura Galuppo Martins é diretora de Recursos Humanos.

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