PM de folga mata publicitária com tiro na cabeça em São Paulo
O namorado, que dirigia o carro no qual se encontravam a publicitária Maria Cláudia e a criança, passou por cima do pé de uma mulher que estava em um posto de combustível, na Vila Ré, zona leste da capital paulista; de acordo com a polícia, após o acidente, essa mulher chamou os amigos, incluindo o PM de folga, que também estava no local; segundo testemunhas, o soldado pediu para que o namorado de Maria Cláudia parasse o carro; o motorista não atendeu o pedido e o PM efetuou o disparo
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Revista Fórum - Um soldado da Polícia Militar matou a publicitária Maria Cláudia Pedace (foto), 33 anos, com um tiro na cabeça, neste domingo (12), na Vila Ré, zona leste da cidade. O caso aconteceu, de acordo com testemunha, por conta de uma discussão em um posto de combustíveis .
No início da madrugada de domingo, o namorado, que dirigia o carro no qual se encontravam Maria Cláudia e a criança, passou por cima do pé de uma mulher que estava em um posto de combustível, na rua Itinguçu.
De acordo com a polícia, após o acidente, essa mulher chamou os amigos, incluindo o PM de folga, que também estava no local.
Segundo testemunhas, o soldado, que não teve o nome divulgado, pediu para que o namorado de Maria Cláudia parasse o carro. O motorista não atendeu o pedido e saiu do posto. Foi então que o PM efetuou o disparo, segundo a polícia.
Após atingir a mulher na cabeça, o policial fugiu. Depois de algum tempo, apresentou-se no batalhão onde trabalha e foi preso. Ontem à tarde, o PM foi levado para o presídio militar Romão Gomes, no Tremembé, na zona norte.
O PM é acusado de homicídio doloso (com intenção de matar). Segundo a Polícia Civil, ele se negou a prestar depoimento. A PM informou que o caso será investigado pela Corregedoria e que o suspeito pode ser expulso.
A mulher que teve o pé atingido pelo carro sofreu ferimentos leves. Ela disse à polícia que o namorado de Maria Cláudia tentou atropelar as pessoas que estavam no posto de combustíveis, entre elas o policial.
No entanto, um motorista de Uber que passava pelo local no momento do caso relatou à polícia uma versão diferente do ocorrido.
Ele afirma que o namorado de Maria Cláudia não tentou atropelar as pessoas e que apenas tentava deixar o posto com a namorada e a filha dela. O homem estaria sendo perseguido por um grupo de pessoas. O casal namorava há poucas semanas.
Na última quinta (9), outro caso envolvendo um policial causou a morte do vendedor ambulante João Joaquim de Souza, 54, na Barra Funda.
O policial atirou enquanto perseguia um suspeito de roubo. O disparo acertou o peito de Souza.
Neste caso, o policial prestou depoimento e foi liberado em seguida.
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