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PM que agrediu estudante será indiciado por abuso de autoridade

A Polícia Civil (PC) anunciou, na manhã desta sexta-feira, que o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, subcomandante da 37ª Companhia Independente, que agrediu e feriu brutalmente o estudante Mateus Ferreira da Silva durante manifestação da greve geral do dia 28 de abril em Goiânia, será indiciado pelo crime de abuso de autoridade; de acordo com a Polícia Civil, apesar da agressividade da pancada — que causou traumatismos e levou o jovem à UTI –, não ficou constatado que houve tentativa de homicídio por parte do policial

A Polícia Civil (PC) anunciou, na manhã desta sexta-feira, que o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, subcomandante da 37ª Companhia Independente, que agrediu e feriu brutalmente o estudante Mateus Ferreira da Silva durante manifestação da greve geral do dia 28 de abril em Goiânia, será indiciado pelo crime de abuso de autoridade; de acordo com a Polícia Civil, apesar da agressividade da pancada — que causou traumatismos e levou o jovem à UTI –, não ficou constatado que houve tentativa de homicídio por parte do policial (Foto: José Barbacena)
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Goiás 247 - A Polícia Civil (PC) anunciou, na manhã desta sexta-feira (9/6), que o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, subcomandante da 37ª Companhia Independente, que agrediu e feriu brutalmente o estudante Mateus Ferreira da Silva durante manifestação da greve geral do dia 28 de abril em Goiânia, será indiciado pelo crime de abuso de autoridade.

Em entrevista coletiva, o assessor de imprensa da PC, delegado Gylson Ferreira, explicou que as investigações apontaram para dois crimes: abuso de autoridade e lesão corporal grave. No entanto, como se trata de um militar, o último deve ser julgado pela própria corporação. Caberá, assim, à Polícia Militar do Estado de Goiás decidir se ele será indiciado ou não. “De qualquer forma, nós encaminharemos a denúncia ao Ministério Público Militar”, explicou.

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De acordo com a PC, apesar da agressividade da pancada — que causou traumatismos e levou o jovem à UTI –, não ficou constatado que houve tentativa de homicídio por parte do policial. “Não se pode falar em homicídio com dolo eventual porque não houve resultado morte”, acrescentou.

O delegado responsável pelo caso, Izaias de Araújo Pinheiro, entendeu também que, ao contrário do que muitos o acusaram, não há absolutamente nenhuma prova que Mateus Ferreira teria cometido atos de vandalismo. “Não foi encontrado nenhum momento que mostre o Mateus depredando o patrimônio”, explicou.

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O caso

O estudante do curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Goiás (UFG) Mateus Ferreira da Silva foi agredido durante protesto contra as reformas do presidente Michel Temer (PMDB), no Centro de Goiânia. Imagens do momento da agressão mostram um policial militar acertando um cassetete no rosto do estudante.

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Ele recebeu alta da Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), do dia 9 de maio após passar por cirurgias reparadoras.

A Polícia Militar (PM) de Goiás afastou das ruas o capitão Augusto Sampaio de Oliveira Neto, subcomandante da 37ª Companhia Independente, em Goiânia. Segundo o comandante-geral da Polícia Militar de Goiás, coronel Divino Alves de Oliveira, o capitão continua exercendo funções administrativas.

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