PMA despeja moradores do bairro Santa Maria
Cerca de 40 famílias moravam em barracos no local, que estava ocupado irregularmente e pertence à Prefeitura de Aracaju; segundo o jornal O Dia, durante a reintegração de posse houve confronto, desentendimento entre os moradores e as autoridades; alegando não ter outro local para morar, muitos criticaram a administração municipal quanto uma possível desassistência social
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Sergipe 247 – Policiais Militares, agentes da Guarda Municipal e funcionários da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) despejaram nesse sábado, 22, cerca de 40 famílias que moravam em barracos no bairro Santa Maria. A área estava ocupada irregularmente e pertence à Prefeitura de Aracaju.
Segundo o jornal O Dia, durante a reintegração de posse houve confronto, desentendimento entre os moradores e as autoridades. Alegando não ter outro local para morar, muitos criticaram a administração municipal quanto uma possível desassistência social.
Enquanto muitos moradores tentavam a todo custo evitar o processo de desmoronamento dos barracos, outras famílias aproveitavam o conflito e desatenção dos policiais para reerguer palafitas que já haviam sido derrubadas na tarde da última quinta-feira, 20. Sem receber auxílio moradia ou casas populares de forma temporária, as mais de 200 pessoas garantiram que não iriam deixar o espaço em decorrência de promessas feitas pela atual administração municipal no ano passado quando mais de 450 pessoas foram retiradas do bairro 17 de Março.
Conforme o jornal O Dia, desempregada e avó de seis netos, Naira Farias dos Santos disse que as promessas feitas no ano passado pelos órgãos da prefeitura não foram cumpridas e por isso as pessoas decidiram invadir a área. "A gente preencheu uns documentos que eles mesmos fizeram lá e até agora nada de bom foi repassado pra gente. Por isso que faz mais de oito meses que estamos aqui. Se a gente não tem pra onde ir, o jeito é brigar pra continuar morando aqui", disse. Durante o diálogo, os habitantes disseram que iriam retirar os respectivos pertences de dentro dos barracos, mas que futuramente iriam retornar para o local.
Alguns moradores garantiram que iriam retornar o mais breve possível para o terreno desocupado. "Nossa situação era complicada e que era a prefeitura derrubando os barracos e a gente montando outra vez. Se a gente não tem para onde ir, o jeito é ficar nessa briga de cão e gato mesmo", disse a aposentada Eliane Alves dos Santos.
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