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PMDB fraco ou forte com a briga pelo Senado?

Apesar da aparente tranquilidade do senador Renan Calheiros (PMDB) em torno da sua candidatura à presidência do Senado, a sua postulação tem desagradado tanto aliados como adversários. O PSB, legenda considerada essencial para a base aliada, já anunciou que não irá apoiar o peemedebista, e o PSDB também deverá anunciar no final da tarde desta quinta-feira (31) o apoio a Pedro Taques (PDT); apesar do imbróglio, a situação não parece incomodar o PMDB; "O PMDB pode até sair enfraquecido perante a opinião pública, mas sai extremamente fortalecido politicamente já que terá o comando do Senado e da Câmara”, disse um peeemedebista de alto coturno ao PE247

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Paulo Emílio_PE247 - Apesar da aparente tranquilidade do senador Renan Calheiros (PMDB) em torno da sua candidatura à presidência do Senado, a sua postulação, marcada por denúncias, tem desagradado tanto aliados como adversários. O PSB, legenda considerada essencial para a base aliada, já anunciou que não irá apoiar o peemedebista, algo que não seria feito sem o consentimento do presidente nacional do partido, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos. O PSDB também deverá anunciar oficialmente que apoiará Pedro Taques (PDT), a exemplo dos socialistas. Diversos outros senadores, incluindo do próprio PMDB, como Jarbas Vasconcelos, são contra a indicação oficial do partido.  A opção, neste caso é pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL).

 Apesar disto, o alto escalão do PMDB não avalia que a situação deverá prejudicar o partido. “O PMDB pode até sair enfraquecido perante a opinião pública já que Renan vai responder a um processo no STF, mas politicamente sai extremamente fortalecido já que terá o comando do Senado e da Câmara”, disse ao PE247 um peemedebista de alto coturno.

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Na manhã desta quinta-feira (30), os senadores Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), Cristovam Buarque (PDT-DF) e os dois candidatos da oposição a Calheiros solicitaram à Mesa Diretora que se pronuncie formalmente sobre o assunto. A decisão veio na esteira da informação de que a palavra durante a sessão de eleição será franqueada apenas aos candidatos ao cargo. Caso a decisão da Mesa Diretora seja mantida, alguns senadores, como Cristóvam Buarque (PDT) e Pedro Simon (PMDB) dizem que se lançarão candidatos de modo a terem o direito à palavra na Tribuna do Senado. Na avaliação dos senadores, o regimento interno da Casa Legislativa permite que os interessados possam se lançar na disputa pela Mesa Diretora através de um pedido oral, no momento da sessão de votação. Até mesmo o tradicionalmente discreto Armando Monteiro Neto (PTB) declarou que não deseja ver Renan á frente do Senado. "Entre o PMDB, Renan, e a instituição, fico com a instituição”, disse em entrevista a uma rádio de Pernambuco.

O imbróglio promete complicar a vida de Renan Calheiros caso este vença a disputa pelo comando do Senado. “O período após esta disputa é que é uma incógnita. Ele (Renan) não deverá ter uma vida fácil. O PMDB pode até sair enfraquecido perante a opinião pública já que Renan vai responder a um processo no STF, mas politicamente sai extremamente fortalecido já que terá o comando do Senado e da Câmara”, acredita a fonte ligada ao PMDB. 

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E a opinião pública parece ser o ponto nervoso da eleição ou não do pemedebista. Ao anunciar que não apoiaria a indicação de Renan, o PSB emitiu nota, embora sem citar o nome do candidato indicado pelo PMDB, dizendo que é necessário que o presidente da Casa seja alguém que “esteja associado, perante a opinião pública, a esse ideal de renovação”. A nota também traz a afirmação de que a legenda socialista está comprometida com a ética na política, além de malhar a atuação do Senado, considerado fraco e submisso ao Governo.

O posicionamento do PSB denota que o governador pernambucano decidiu partir para cima do PMDB. Até o início desta semana, Eduardo havia demonstrado apoio  apenas a candidatura do socialista Júlio Delgado na disputa pela Câmara Apesar do apoio ter sido informal – Eduardo declarou que se fosse deputado votaria no correligionário, o que foi entendido como um sinal verde à sua postulação -, o PSB continua oficialmente na base aliada do Governo Dilma.

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O PSDB também é outro partido, e não era de se esperar que fosse diferente, que também se mostra contrário a eleição de Renan Calheiros. Uma reunião marcada para o final da tarde desta quinta-feira deverá confirmar oficialmente que os tucanos marcharão alinhados com a candidatura de Pedro Taques, caso o PMDB não retire a intenção de conduzir Renan à Presidência da Casa.

O consenso geral contra Renan Calheiros é de que o desgaste enfrentado pelo Senado com a eleição de Renan será imenso perante à opinião pública. Se eleito, a Casa terá um presidente que corre o risco de virar réu em um processo criminal no Supremo Tribunal Federal (STF).

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 *Com informações da Agência Brasil

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