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PMs acusados por morte de PC serão julgados nesta 2ª

Previsão é de que o julgamento dure toda a semana; defesa dos militares Adeildo Costa dos Santos, Josemar Faustino dos Santos, José Geraldo da Silva e Reinaldo Correia de Lima Filho vai sustentar a tese de que Suzana matou o empresário Paulo César Farias e, em seguida, se suicidou; já a acusação vai pedir a condenação; os quatro PMs têm conceito 'excepcional' na ficha funcional da PM de Alagoas; dois deles ainda trabalham para membros da família Farias

PMs acusados por morte de PC serão julgados nesta 2ª
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Alagoas247 - O perito Fortunato Badan Palhares será uma das pessoas ouvidas durante o julgamento dos quatro militares acusados de coautoria na morte de Paulo César Farias e de sua namorada, Suzana Marcolino. O júri começa nesta segunda-feira e deve transcorrer por toda a semana.

A defesa dos PMs Adeildo Costa dos Santos, Josemar Faustino dos Santos, José Geraldo da Silva e Reinaldo Correia de Lima Filho vai sustentar a tese de que Suzana matou PC e se suicidou logo depois. A acusação, a cargo do Ministério Público Estadual, segue o caminho contrário e vai pedir a condenação dos militares.

 “O que os autos têm de provas que atestam isso, de que Suzana matou Paulo César Farias e depois se suicidou é de uma quantidade assombrosa”, diz o advogado criminalista José Fragoso Cavalcanti, que vai patrocinar a defesa dos militares.
Ficha Funcional

Os quatro militares que aparecem como réus no processo sobre a morte do empresário Paulo César Farias têm conceito 'excepcional' na ficha funcional da Polícia Militar. Ela também mostra que alguns dos acusados chegaram a ser premiados ao longo da carreira pelo bom desempenho na corporação.

Foram apontados como envolvidos no crime: Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva. Eles eram os responsáveis pela segurança particular de PC Farias. 

O advogado José Fragoso, que defende os policiais, informou que deverá recorrer a informações contidas nas fichas funcionais dos acusados para provar a inocência de seus clientes. “São militares exemplares, que nunca tiveram problema de disciplina na polícia”, explicou Fragoso, acrescentando que dois deles seguem a manter relação com a família Farias, ainda trabalhando como seguranças. 

Enquanto José Geraldo trabalha para a filha do empresário morto, Reinaldo trabalha para o ex-deputado federal Augusto Farias, irmão de PC. “Eles sofreram muito durante todo esse tempo. Foram apontados na rua como criminosos, apesar de não terem sido os responsáveis pelo fato”, recordou o advogado. 

À época, Reinaldo e Adeildo eram cabos da Polícia Militar, enquanto Geraldo e Josemar, soldados. Atualmente, todos são sargentos, com José Geraldo da Silva já reformado. “Eles vão dizer em juízo o que já disseram outras vezes. Eles não terão o que acrescentar. Eles não cometeram o crime”, reforçou José Fragoso. 

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Na ficha funcional de José Geraldo, constam reverências conferidas pelo comando-geral da PM à época, quando o militar ainda atuava em grupo de elite da corporação. O militar ainda teve melhorado, quando membro da tropa, de 'ótimo' para 'excepcional'. 
Já Reinaldo Correia é outro que era bem avaliado pela corporação, tendo sido elogiado “pela demonstração inequívoca do elevado espírito do cumprimento do dever, abnegação e entusiasmo”.

Josemar Faustino, por sua vez, também teve comportamento e atuação elogiados. Já Adeildo Costa foi agraciado com medalhas e teve seu comportamento registrado na corporação como “excepcional”. 

O crime ocorreu em junho de 1996 e o julgamento terá início nesta segunda-feira (06), devendo ter duração de quatro a cinco dias.

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Com gazetaweb.com e jornal Gazeta de Alagoas

 

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