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Policiais em greve doam três mil litros de leite

Um dia depois da Secretaria de Segurança Pública do Estado cortar o ponto de 551 policiais civis em greve, a categoria realizou mobilização no Jardim Taquari, na região Sul de Palmas, onde fez a doação de 2,8 mil litros de leite; instituição assistencial Sementinha do Verbo, e o Lar Batista, em Luzimangues, também receberam; mesmo com funcionamento de delegacias, presidente do Sinpol afirmou que a mobilização dos policiais civis na greve segue total; nova rodada de negociações com o governo deve acontecer nesta quarta-feira, 1º    

Um dia depois da Secretaria de Segurança Pública do Estado cortar o ponto de 551 policiais civis em greve, a categoria realizou mobilização no Jardim Taquari, na região Sul de Palmas, onde fez a doação de 2,8 mil litros de leite; instituição assistencial Sementinha do Verbo, e o Lar Batista, em Luzimangues, também receberam; mesmo com funcionamento de delegacias, presidente do Sinpol afirmou que a mobilização dos policiais civis na greve segue total; nova rodada de negociações com o governo deve acontecer nesta quarta-feira, 1º     (Foto: Aquiles Lins)
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Tocantins 247 - Policias Civis em greve doaram nesse sábado, 28, mais de 3 mil litros de leite para a população do Jardim Taquari, para a instituição assistencial Sementinha do Verbo, e para o Lar Batista, em Luzimangues. A maior parte do leite, mais de 2,8 mil litros, foi distribuída diretamente para a população do Taquari, em entrega organizada na feira coberta do bairro.

A ação aconteceu um dia depois que a Secretaria da Segurança Pública (SSP) encaminhou nomes de 551 policiais civis em greve para o corte de ponto, por não terem comunicado o seu retorno ao trabalho. Segundo a SSP, os atendimentos já voltaram ao normal em várias delegacias da Capital e do interior, com registros de ocorrência, autos de prisão em flagrante, entre outros procedimentos policiais. Polícia Civil tem ao todo 1.289 servidores efetivos.

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Segundo o Sindicato dos Policiais Civis do Estado (Sinpol), durante a ação no Taquari, os policiais civis entregaram panfletos e explicaram os motivos que os levaram a entrar em greve. “A receptividade da população foi excelente. Esse nosso trabalho é importantíssimo para que todos entendam que tivemos uma conquista histórica, que levou oito anos de luta e negociações para ser consolidada, arrancadas por um decreto”, destacou o presidente do Sinpol, Moisemar Marinho.

Mesmo com o funcionamento normal de delegacias na Capital e no interior do estado, o presidente do Sinpol reforçou que a mobilização dos policiais civis na greve segue total. Ele destacou a importância da nova rodada de negociações com o governo, prevista para quarta-feira, 1º, conforme foi assegurada pela primeira-dama e deputada federal, Dulce Miranda. “Ela nos proporcionou um diálogo aberto e franco. Entendeu a nossa reivindicação”, ponderou Moisemar Marinho.

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Os policiais reivindicam o cumprimento da lei 2.851, que teve seus efeitos suspensos por decreto do governador Marcelo Miranda. A lei faz o alinhamento da carreira de cerca de 1,3 mil policiais civis, deixando um só nível na corporação.

Abandono de cargo

O Ministério Público Estadual (MPE) definiu nesta sexta-feira, 27, que irá encaminhar Recomendação ao Governo do Estado a fim de que seja instaurado processo administrativo para apurar abandono de cargo dos servidores, que já estão há mais de 30 dias sem cumprir sua jornada de trabalho.

Leia também: SSP cortará ponto de 551 policiais civis em greve

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