Policiais sobre reforma da Previdência: ‘é extinção da aposentadoria’
Policiais civis, federais e rodoviários da região metropolitana e do interior do Estado, além de outros agentes de segurança pública, se reuniram em frente ao Palácio Piratini, para protestar contra a reforma da Previdência; trabalhadores definem a proposta apresentada pelo governo Michel Temer (PMDB) como “extinção da aposentadoria”; “Não é somente uma reforma, é o fim da Previdência, a privatização dela. Querem empurrar todo mundo para a previdência privada”, disse Ubiratan Sanderson, presidente do Sindicato dos Policiais Federais do Rio Grande do Sul – SINPEF RS
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Gregório Mascarenhas, Sul 21 - Policiais civis, federais e rodoviários da região metropolitana e do interior do Estado, além de outros agentes de segurança pública, se reuniram, na manhã desta quarta-feira (15), em frente ao Palácio Piratini, para protestar contra a reforma da Previdência. O ato, que também aconteceu em outras capitais do país, faz parte do Dia Nacional de Mobilização e Paralisação contra a Proposta de Emenda Constitucional 287, apresentada pelo governo Michel Temer (PMDB) e definida pelos trabalhadores como “extinção da aposentadoria”. A proposta, entre outros pontos, define idade mínima de 65 anos para aposentadoria e exigência contribuição por 49 anos para obtenção dos rendimentos integrais.
O presidente do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Polícia Civil do RS – Ugeirm, Isaac Ortiz, em entrevista ao Sul21, também se referiu à PEC como o “fim da aposentadoria”. “Uma reforma dessas, feita sem discussão com a sociedade, só pode atender a interesses de alguém”, diz ele, “e esse governo não tem condições morais de fazer qualquer reforma”. “Essa reforma, assim como a PEC 241/55 [que congelou os gastos públicos por 20 anos] e a reforma trabalhista, que virá, servem a uma minoria do sistema financeiro, da Fiesp”, completou.
Pablo Mesquita, que também é policial civil e integrante da direção da Ugeirm, por sua vez, questionou as consequências sociais da proposta do governo: “vivemos um momento muito difícil na segurança, sobretudo aqui no estado, e a população vai sofrer um impacto muito profundo. Já tivemos a PEC 241/55, e a isso se soma a Reforma da Previdência. Se hoje já temos uma desigualdade social que causa todos esses problemas, o que será depois desses ataques?”.
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