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Por melhores salários, Sindicato fecha escola particular

As tentativas de aumento da remuneração dos professores de escolas particulares começaram há dois meses, sem qualquer perspectiva de um acordo entre as partes. Os trabalhadores apelam pelo reajuste de 21,77%, que equivaleria ao ganho real referente há dez anos. As escolas oferecem a reposição da inflação, o que fixaria o índice em 6,77%. Calendário do Sindicato inclui suspender aulas em outras unidades de ensino durante esta semana.

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Alagoas247 - Integrantes do Sindicato dos Professores do Estado de Alagoas (Sinpro/AL) iniciaram, na manhã desta segunda-feira (29), mobilizações à porta de escolas particulares de Maceió em sinal de protesto pela falta de negociação salarial com o sindicato patronal. Docentes de um estabelecimento de ensino localizado no bairro do Farol aderiram ao protesto e os alunos ficaram sem aula. O calendário inclui suspender o trabalho em outras unidades nos próximos dias.

De acordo com o presidente da entidade, Eduardo Vasconcelos, as tentativas de aumento da remuneração dos professores de escolas particulares começaram há dois meses, sem qualquer perspectiva de um acordo entre as partes. Os trabalhadores apelam pelo reajuste de 21,77%, que equivaleria ao ganho real referente há dez anos. As escolas oferecem a reposição da inflação, o que fixaria o índice de 6,77%.

 “Na assembleia que tivemos no dia 02 de março ficou decidido que começaríamos as mobilizações a partir de hoje se nenhum acordo tivesse sido firmado. As escolas particulares só tiveram lucro na última década com o reajuste de mais ou menos cinquenta por cento nas mensalidades. Os professores da Educação não tiveram ganho real algum, apenas a reposição da inflação. Como não houve avanço, vamos começar a fechar as escolas”, explicou o presidente.

Alguns membros do sindicato se concentraram em frente à porta da escola, no bairro do Farol, onde prometem ficar até o início da tarde. As aulas devem ser retomadas nesta terça-feira e outra unidade de ensino será escolhida para o protesto. Além do Sinpro/AL, dão suporte aos trabalhadores integrantes da CUT de Alagoas e de Pernambuco, Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino Privado (Sinteep), Sindicato dos Bancários, Sindprev, Sintufal e CTB.

A presidente do Sindicato das Escolas dos Estabelecimentos Privados (Sinep/AL), Bárbara Eleodora, avisou que as negociações com os professores não pararam, mas adiantou que o percentual de reajuste reivindicado pela categoria não será pago. Ela reafirmou que a contraproposta é mesmo a reposição com base na inflação.

Com gazetaweb.com

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