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Por que todos querem ser Eduardo Paes

Gestão alinhada com governos estadual e federal passou a ser o discurso de vários candidatos, como Gabriel Chalita, em São Paulo, Jovair Arantes, em Goiânia, Nelson Pelegrino, em Salvador, e Vanessa Grazziotin, em Manaus; no Rio, deu certo e a cidade virou um canteiro de obras

Por que todos querem ser Eduardo Paes (Foto: Edição/247)
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247 – Durante décadas, a cidade do Rio de Janeiro fez oposição ao governo federal e se orgulhou da sua “rebeldia”. Como resultado, o Rio marcou passo e perdeu participação nos investimentos da União. Esse histórico só mudou quando Eduardo Paes foi eleito prefeito, em 2008. Depois disso, houve um alinhamento entre os três níveis de governo: Paes aliado do governador Sérgio Cabral, que, por sua vez, foi também um grande aliado do presidente Lula e, agora, da presidente Dilma. Como reflexo, o Rio tem hoje o segundo maior orçamento para investimentos do Brasil, atrás apenas da União. Nos primeiros quatro meses do ano, foram R$ 2,7 bilhões – à frente, inclusive, de São Paulo.

O sucesso desse modelo hoje garante ao candidato Eduardo Paes amplo favoritismo, com quase 50% das intenções de voto no Rio. E passou também a ser invejado por vários candidatos a prefeito em grandes capitais. É o caso, por exemplo, de Gabriel Chalita, em São Paulo. “O país se cansou do confronto entre PT e PSDB”, diz ele. “Fui secretário do governador Alckmin e sou também aliado da presidente Dilma”. Chalita lembra que seus rivais não têm a mesma condição. José Serra seria adversário de Dilma e Fernando Haddad opositor de Alckmin.

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O discurso se espalha pelo país. Em Goiânia, por exemplo, Jovair Arantes é o representante do PTB nas reuniões da base aliada de Dilma Rousseff. E também conta com o apoio do governador Marconi Perillo. “O modelo do Rio de Janeiro é o que vem dando certo e trazendo mais benefícios para a população”, diz ele. “Podemos fazer o mesmo em Goiânia”. Seu adversário, Paulo Garcia, do PT, é adversário de Marconi.

Em Manaus, Vanessa Grazziotin lembra que o estado sempre foi marcado por guerras fratricidas entre governo e prefeitura. Hoje, ela tem o apoio do governador Omar Aziz e da presidente Dilma. “O Eduardo Paes é o exemplo”, diz ela. “E ele até já gravou um depoimento em nosso apoio”. Seu adversário, Arthur Virgílio, ainda tenta costurar uma relação “republicana” com a presidente Dilma e curar as feridas do antagonismo recente com o PT.

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Salvador é outra cidade onde a fórmula pode ser repetida. Lá, o governador Jaques Wagner é amigo pessoal da presidente Dilma, mas hoje o favorito é ACM Neto, do DEM, e adversário tradicional do petismo. Em alta nas pesquisas, Nelson Pelegrino, do PT, também usará o “modelo Paes” em seus programas eleitorais.

 

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