PR baiano refuta submissão de César Borges a Belchior
"Não existe isso. Quem vai mandar na pasta é o ministro César Borges. Jamais uma colega iria se intrometer no comando de outro ministério", afirma o presidente do PR na Bahia, deputado José Rocha; mas pelos corredores da Esplanada dos Ministérios persiste a aposta de que César será um mero 'representante' da pasta; coluna de Cláudio Humberto insiste que Belchior é quem dará as cartas e se refere ao baiano como "um fantoche"
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Bahia 247
O presidente do PR na Bahia, deputado José Rocha, rechaça a informação de que o correligionário César Borges será ministro dos Transportes apenas para acalmar o partido e que a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, daria as cartas na pasta, e garante que os republicanos estão satisfeitos com a escolha da presidente Dilma Rousseff.
"Não existe isso. Quem vai mandar na pasta é o ministro César Borges. Jamais uma colega iria se intrometer no comando de outro ministério. César Borges é uma pessoa com currículo, capacitada e vai fazer um grande trabalho à frente do ministério", disse Rocha em entrevista ao site Política Livre.
O líder republicano negou veementemente a possibilidade de César ter intenção de se projetar para lançar candidatura a senador ou a governador da Bahia em 2014 e disse que sua missão à frente do Ministério dos Transportes, assim como de todo o PR, é a de ajudar a presidente a tocar as importantes obras atinentes à pasta nesta reta final de governo, inclusive na Bahia.
"Ele (César Borges) fica até o final. Falta pouco mais de um ano e ele vai se dedicar a apoiar a Bahia através de obras e projetos. No discurso de posse o ministro já se comprometeu a acelerar as obras de duplicação da BR 101 e 116, além de destravar a ferrovia Oeste-Leste", explicou.
E para fechar a conta, José Rocha confirmou que muito em breve o PR passará a integrar a já inchada base do governo Jaques Wagner na Assembleia Legislativa. "Estamos caminhando para uma grande unidade dentro do partido para uma aliança definitiva com o governador Wagner e a presidente Dilma".
Para se ter ideia da dimensão do problema, o líder da oposição ao governo é o ferrenho Elmar Nascimento, que é exatamente do PR. Ele e Sandro Régis afirmam desde o início do namoro, no ano passado, que deixam o partido se ele passar para a base de Wagner. Os republicanos são representados por quatro deputados na Assembleia baiana.
Mas pelos corredores da Esplanada dos Ministérios, persiste a aposta de que o baiano César Borges será um mero 'representante' do Ministério dos Transportes em nível oficial. A coluna de Cláudio Humberto insiste que a ministra Miriam Belchior é quem dará as cartas. Abaixo duas notas postadas hoje na coluna.
Dilma reitera que pouco mudará nos Transportes
Na posse de Cesar Borges (Transportes), ontem, a presidenta Dilma deixou de lado o traquejo político e retirou o que havia solicitado ao novo ministro, isto é, "um diagnóstico" do DNIT e da Valec para decidir se mudaria atuais dirigentes. Jogando um balde de água fria no PR, que já planejava o loteamento dos órgãos vinculados ao ministério, ela afirmou que há um "time muito mais afinado" no DNIT e na Valec.
Um fantoche
Ao discursar, Dilma deixou claro: a gestora do PAC, ministra Miriam Belchior (Planejamento) continuará definindo gastos nos Transportes.
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