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PRB tenta emplacar Tia Eron no Ministério dos Direitos Humanos

O PRB surge como único partido interessado na vaga da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, nomeada para cumprir a cota de mulher e negra no governo de Michel Temer; se ganhar a vaga o partido do Marcelo Crivella vai indicar para o posto outra baiana, a deputada federal Tia Eron, que atualmente é secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza da prefeitura de ACM Neto (DEM); considerada “brigona”, ela pode levar para a pasta um elemento com alto potencial de polêmica: a religião, uma vez que Eron integra a bancada evangélica da Câmara; por outro lado, a permanência de Luislinda no cargo se tornou complicada após ela causar revolta na população brasileira por comparar seu trabalho à escravidão por causa de seu salário de R$ 31 mil mensais

Tia Eron (Foto: Romulo Faro)
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Bahia 247 - O PRB surge como único partido interessado na vaga da ministra dos Direitos Humanos, Luislinda Valois, nomeada para cumprir a cota de mulher e negra no governo de Michel Temer. Se ganhar a vaga o partido do Marcelo Crivella vai indicar para o posto outra baiana, a deputada federal Tia Eron, que atualmente é secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza da prefeitura de ACM Neto (DEM).

Considerada “brigona”, ela pode levar para a pasta um elemento com alto potencial de polêmica: a religião, uma vez que Eron integra a bancada evangélica da Câmara.

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O presidente interino do PSDB, Alberto Goldman, disse que o partido não fará objeções se Temer decidir manter ministros ou outros filiados do partido na reforma. O PSDB considera que seria "um horror" Tia Eron "levar religião" para a Esplanada dos Ministérios.

“Tem duas coisas sobre a situação de Luislinda. Se o presidente ficar esperando ela tomar a iniciativa de pedir demissão, ela não vai pedir é nunca. Na hora da reforma geral, Temer poderia tirá-la. Mas acho que ele vai acabar ficando com ela, porque se tirar, o PRB vai tentar colocar Tia Eron. Então não vai abrir essa brecha. A outra pode levar para o ministério dos Direitos Humanos o viés da religião, aí vai ser um horror. Melhor deixar Luislinda lá. As bobagens que falou ficam na conta dela mesma”, disse um dirigente tucano ao jornal O Globo.

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Internamente, Luislinda tem a oposição do PSDB Mulher e apoio do Tucanafro. O presidente do Tucanafro, Juvenal Araújo, é secretário da Igualdade Racial. Integrantes do PSDB Mulher estariam incomodadas com o discurso de vitimização da ministra, que tenta justificar o pedido de acumular salário com aposentadoria pela perseguição, por ser mulher, negra, da periferia.

Ela começou na política levada pelo PSDB da Bahia e depois nomeada ministra - era secretária - pelo ex-ministro da Justiça, Alexandre Morais. Temer se encantou com a desembargadora negra, por cobrir uma falha do seu ministério, que não tinha mulheres ou negros.

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“Fora do Brasil, Luislinda se apresenta muito bem, tem uma situação muito boa. Agora fez essas bobagens. Michel até gostaria de colocá-la fora, mas deve ir ficando por causa dos problemas que causariam sua saída. Imbassahy e Aloysio também agora são assunto de Temer, a decisão é dele. Talvez ele os preserve para fugir da cobiça dos partidos em colocar no lugar gente que ele não pode colocar para não criar mais problemas”, diz o dirigente tucano.

 

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