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Preço do m² no Recife é o quinto mais caro do País

Com um preço médio de R$ 5.429 no mês de junho e acima da média nacional, que é de R$ 6.824, Recife tem o quinto metro quadrado (m²) mais caro do Brasil entre as 16 localidades pesquisadas pelo índice FipeZap; o indicador apontou, também, que, na variação mensal, a capital pernambucana teve o segundo maior aumento, de 2,2%, atrás apenas de Curitiba (PR), com 3,8%; o aumento do poder de consumo e a facilidade de acesso ao crédito nos últimos anos explicam o preço médio do m² na capital pernambucana

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Leonardo Lucena_PE247 – Com um preço médio de R$ 5.429 no mês de junho e acima da média nacional, que é de R$ 6.824, Recife tem o quinto metro quadrado (m²) mais caro do Brasil entre as 16 localidades pesquisadas pelo índice FipeZap. O indicador apontou, também, que, na variação mensal, a capital pernambucana teve o segundo maior aumento, de 2,2%, atrás apenas de Curitiba (PR), com 3,8%. O economista da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan), Valdeci Monteiro, afirma que o aumento do poder de consumo e a facilidade de acesso ao crédito nos últimos anos explicam o preço médio do m² na capital pernambucana.

“O impulso imobiliário também se deve ao programa Minha Casa, Minha Vida”, acrescenta Monteiro.  Segundo a pesquisa, os maiores preços médios estão na cidade do Rio de Janeiro (R$ 9.285), Brasília (DF), com R$ 8.381, São Paulo (SP), onde o preço chega a R$ 7.268, e Niterói, no Rio de Janeiro (R$ 6.790).

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No entanto, para o especialista, a tendência é que haja um freio no crescimento do custo dos imóveis. “A conjuntura econômica brasileira não é mais aquele ‘céu de brigadeiro’. O endividamento das famílias e a inadimplência podem levar a uma certa fadiga pelo consumo. O rendimento não cresce na mesma proporção das expectativas”, diz o economista. Curiosamente, enquanto a variação mensal positiva no Recife ao longo de junho foi de 2,2%, no mês anterior este índice tinha sido 2,9%.

Quando analisada a variação anual no preço médio do m², Recife aparece apenas na oitava posição, com 10,2%. Ao explicar a tendência de freio no custo médio dos imóveis, Monteiro destaca a ocupação do solo urbano da capital pernambucana. “Os bairros mais nobres já não têm tanto espaço para a construção (de imóveis)”, declara.

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De acordo com a pesquisa, as cidades que tiveram as maiores variações anuais foram Niterói, com 15,1%, a própria cidade do Rio de Janeiro (14,9%), São Paulo (13,9%), Porto Alegre (13,8%), Salvador (12,1%), Curitiba (11,3%), Fortaleza e São Bernardo do Campo (10,6%).

O presidente da Associação dos Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário de Pernambuco (Ademi), Eduardo Moura, informou que o reajuste nos preços médios é calculado com base no Índice Nacional da Construção Civil (INCC), a inflação oficial do setor imobiliário. O INCC cravou 8% no acumulado dos últimos 12 meses. Conforme o FipeZap, o reajuste nos custos do m² foi de 10,2%. 

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