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Preços dos imóveis têm alta de 13,4% no Recife

O preço do metro quadrado do imóvel no Recife aumentou 13,4% em 2013, de acordo com o índice FipeZap; embora a alta registrada tenha sido 4,4 pontos percentuais menor do que em 2012 (17,8%), o valor do metro quadrado na capital pernambucana continua sendo o quinto mais caro do País entre as 16 cidades pesquisadas, cravando R$ 5.804

O preço do metro quadrado do imóvel no Recife aumentou 13,4% em 2013, de acordo com o índice FipeZap; embora a alta registrada tenha sido 4,4 pontos percentuais menor do que em 2012 (17,8%), o valor do metro quadrado na capital pernambucana continua sendo o quinto mais caro do País entre as 16 cidades pesquisadas, cravando R$ 5.804 (Foto: Felipe L. Goncalves)
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Leonardo Lucena, do Pernambuco 247 – O preço do metro quadrado do imóvel no Recife aumentou 13,4% em 2013, de acordo com o índice FipeZap, divulgado nesta segunda-feira (6). Embora a alta registrada tenha sido 4,4 pontos percentuais menor do que em 2012 (17,8%), o valor do metro quadrado (m²) na capital pernambucana continua sendo o quinto mais caro do País entre as 16 cidades pesquisadas, cravando R$ 5.804. A média nacional é de R$ 7.303.

O aumento verificado no ano passado é quase o dobro da inflação oficial no Recife. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgará apenas na sexta-feira (10) o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas a previsão é de que seja o indicador chegue a 6,85%.

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O economista da Consultoria Econômica e Planejamento (Ceplan) Valdeci Monteiro afirma que um dos principais fatores que explicam a alta do m² é o aumento da renda. "Também não temos muito espaço construtivo e, ao mesmo tempo, estamos vendo a expansão (de obras) que está ocorrendo no entorno do Recife, como em Suape e em São Lourenço da Mata (cidade-sede da Arena Pernambuco), por conta da Copa", disse.  

Outro fator apontado pelo economista são os investimentos na Construção Civil, setor que, segundo a Agência Estadual de Planejamento e Pesquisas de Pernambuco (Condepe/Fidem), por exemplo, gerou a maior alta na geração de empregos em novembro no Grande Recife, com alta de 5,0% (7 mil postos de trabalho). A indústria teve aumento de 1,3% (2 mil vagas preenchidas), o setor de Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas registrou acréscimo foi de 0,3% (1 mil), enquanto o de serviços teve baixa de 1,9% (-18 mil). 

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Segundo o especialista, em 2014 a tendência é que os preços dos imóveis atinjam um patamar semelhante ao de 2013. "A partir de 2015, deveremos ter uma diminuição de ritmo. Não estamos em crise, apenas numa situação de cautela. É uma acomodação de ciclo", acrescentou. "A partir de 2015, deveremos ter uma diminuição de ritmo. Não estamos em crise, apenas numa situação de cautela. É uma acomodação de ciclo".

Localizada na Zona Norte da cidade, a Jaqueira é o bairro com o maior preço médio da capital (R$ 7.003), entre os 31 bairros pesquisados no Recife. Na segunda, na terceira e na quarta posição estão três bairros da Zona Sul: Boa Viagem (R$ 6.279), Setúbal (R$ 6.065) e Pina (R$ 5.810). Em seguida vem Casa Forte (R$ 5.786), no Norte da cidade.

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Já na parte debaixo da tabela, o bairro do Recife com o menor preço do m² é do Hipódromo (R$ 2.632), na Zona Norte. Logo atrás está o Bairro do Recife (R$ 3.055), que fica na região central da cidade. Nas três últimas posições estão bairros da Zona Oeste: Bongi (R$ 3.090), Prado (R$ 3.166) e Engenho do Meio (R$ 3.374).

Nacional

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Levando em conta a média de todos os municípios pesquisados, registrou-se um aumento de 13,7%. O Rio de Janeiro tem o metro quadrado mais caro do País. Na capital fluminense o valor chega a R$ 9.937. Os dois bairros com os imóveis mais caro em nível nacional estão na Zona Sul da cidade: Leblon (R$ 21.963) e Ipanema (R$ 19.818).

Depois do Rio, a capital com o maior preço do m² é Brasília (DF), onde o valor crava R$ 8.670. Na terceira posição vem São Paulo (R$ 7.088). As três primeiras capitais, portanto, estão acima da média nacional. Em quarto lugar está o município de Niterói (RJ). Lá, o valor do m² chega a R$ 7.088.

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Dentre as capitais nordestinas, Fortaleza (CE) ocupa a sétima posição, tendo o segundo m² mais caro do Nordeste (R$ 5.421). Com m² custando R$ 4.408, Salvador ocupa a 14ª colocação. Em penúltimo lugar está São Bernardo do Campo (R$ 4.302), na Região Metropolitana de São Paulo. Na última posição está o município de Vila Velha (ES), na Grande Vitória. Lá, o m² custa R$ 3.820.

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