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Prédio desabado era habitado por refugiados de diversos países

O antigo Prédio da Polícia Federal no centro de São Paulo que pegou fogo e desabou na madrugada de ontem era habitado por famílias refugiadas de diversos países; o congolês Lusangu Kibanda teve que fugir do incêndio como fugiu da guerra em seu país; Kibanda deixou tudo para trás em um de seus raros momentos de descanso, pois a tragédia se deu no Dia do Trabalhador, momento em que muitos ali, sem hora certa para trabalhar, descansavam

O antigo Prédio da Polícia Federal no centro de São Paulo que pegou fogo e desabou na madrugada de ontem era habitado por famílias refugiadas de diversos países; o congolês Lusangu Kibanda teve que fugir do incêndio como fugiu da guerra em seu país; Kibanda deixou tudo para trás em um de seus raros momentos de descanso, pois a tragédia se deu no Dia do Trabalhador, momento em que muitos ali, sem hora certa para trabalhar, descansavam (Foto: Gustavo Conde)
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247 – O antigo Prédio da Polícia Federal no centro de São Paulo que pegou fogo e desabou na madrugada de ontem era habitado por famílias refugiadas de diversos países. O congolês Lusangu Kibanda teve que fugir do incêndio como fugiu da guerra em seu país. Kibanda deixou tudo para trás em um de seus raros momentos de descanso, pois a tragédia se deu no Dia do Trabalhador, momento em que muitos ali, sem hora certa para trabalhar, descansavam.

“Havia seis meses que o casal de imigrantes africanos e o menino brasileiro dividiam com outras duas famílias um dos apartamentos do edifício Wilton Paes de Almeida, invadido pelo Movimento Luta por Moradia Digna (LMD).

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Antes disso, passaram seis meses vivendo em um abrigo para refugiados, mantido pelo governo do estado. Vencido o prazo para ficar por ali, partiram para uma ocupação na região da Luz. Nem bem moraram um mês, se mudaram para o "prédio de vidro", ao lado do largo do Paissandu, que abrigava um sem número de estrangeiros, refugiados e outro sem número de brasileiros, uma população flutuante, constantemente em mudança, como o próprio edifício. 

Na ocupação, as condições eram precárias. Segundo o imigrante, as ligações à rede de eletricidade e as manutenções eram feitas por moradores, que cobravam de R$ 20 a R$ 30. "Era tudo muito precário. Nunca vi nada assim", afirma. Os elevadores não funcionavam, e era pelas escadas mesmo que os botijões de gás subiam para os apartamentos. "Não quero mais morar em conjunto, assim. Tem muita gente que não tem cabeça pra nada", diz o congolês, que há um bom tempo se acostumou à adversidade”.

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