Prefeito e governador avaliam estragos da chuva
Prefeito ACM Neto e o governador Rui Costa foram nesta terça-feira à Baixa do Fiscal, no subúrbio ferroviário, onde aconteceu um deslizamento de terra que matou quatro pessoas no domingo; ACM disse que já começou a ingressar com ações judiciais para remoção de famílias que permanecem em áreas de risco; Rui afirmou que auxiliará a prefeitura com equipes de engenheiros para a realização de vistorias em cerca de duas mil residências
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Bahia 247 - O prefeito ACM Neto (DEM) e o governador Rui Costa (PT) estiveram nesta terça-feira (12) na Baixa do Fiscal, no subúrbio ferroviário, onde aconteceu um deslizamento de terra que matou quatro pessoas no domingo (10). OS gestores foram avaliar os impactos dos desastres para reforçar o pedido junto ao governo federal de liberação de R$ 400 milhões para obras de contenções em cerca de 200 encostas em diversas áreas de Salvador.
Só no caso da Baixa do Fiscal, a estimativa é que sejam investidos R$ 25 milhões. Outras áreas devem ser beneficiadas com os recursos, a exemplo de San Martin, São Caetano, Lobato, Liberdade e Pau da Lima.
ACM Neto destacou que já começou hoje a a ingressar com ações na Justiça para garantir a remoção de famílias que insistem em permanecer em áreas de risco.
"São quase mil famílias que saíram voluntariamente e estão recebendo auxílio da prefeitura. Estamos oferecendo todo o suporte, como o Aluguel Social e o auxílio-emergência, além dos abrigamentos, para que as famílias não permaneçam em área de risco. Em muitos casos, as pessoas não querem sair de jeito nenhum. Nesses casos, não nos resta alternativa a não ser recorrer à Justiça para garantir essa remoção", afirmou o prefeito.
O governador Rui Costa afirmou que auxiliará a prefeitura com equipes de engenheiros para a realização de vistorias em cerca de duas mil residências.
"Tínhamos duas equipes de engenharia auxiliando a prefeitura e já autorizei para dobrar para quatro. Até quinta, queremos atender duas mil vistorias que estão faltando, auxiliando a Prefeitura. No caso daquelas que comprovadamente tiverem risco, é preciso que as famílias saiam imediatamente. Muitas dessas casas não voltarão a ser moradias, e por isso também estamos pleiteando junto ao governo federal recursos para construções de conjuntos habitacionais", disse Rui.
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