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Prefeitura arrecada muito e gasta mal, diz vereador

Estudo de Elias Vaz (PSB) indica que IPTU em Goiânia é mais caro do que municípios como Curitiba, Porto Alegre, Recife e Fortaleza, entre outros, e que a cidade é a capital que menos investe no País, com volume em 2013 correspondente a apenas 29% do IPTU arrecadado; Manaus investiu 354%; outro dado que impressiona é a respeito da folha de pessoal, cujo custo anual em Goiânia corresponde a 2.370% da arrecadação do IPTU, contra 406% na capital amazonense; média do IPTU em Goiânia é de R$ 205 e em Manaus, R$ 50; “Não adianta aumentar o imposto. O problema é a má aplicação do dinheiro público”, destaca Elias

Estudo de Elias Vaz (PSB) indica que IPTU em Goiânia é mais caro do que municípios como Curitiba, Porto Alegre, Recife e Fortaleza, entre outros, e que a cidade é a capital que menos investe no País, com volume em 2013 correspondente a apenas 29% do IPTU arrecadado; Manaus investiu 354%; outro dado que impressiona é a respeito da folha de pessoal, cujo custo anual em Goiânia corresponde a 2.370% da arrecadação do IPTU, contra 406% na capital amazonense; média do IPTU em Goiânia é de R$ 205 e em Manaus, R$ 50; “Não adianta aumentar o imposto. O problema é a má aplicação do dinheiro público”, destaca Elias (Foto: Realle Palazzo-Martini)
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247 - Estudo realizado pelo vereador Elias Vaz (PSB) revela que a prefeitura de Goiânia vem arrecadando volume igual ou até superior de IPTU per capita que outras cidades de mesmo porte. Proporcionalmente, cada morador pagou, no ano passado, R$205 de imposto, quase o mesmo que em Curitiba (R$201) e Porto Alegre (R$204), mas acima de outras seis capitais pesquisadas.

Em 2013, o IPTU custou, por habitante, R$166 em Recife, R$83 em Fortaleza, R$80 em Natal, R$50 em Manaus, R$ 45 em Belém e R$ 42 em São Luís. “Esses exemplos invalidam a tese de que a crise financeira de Goiânia é fruto, entre outros fatores, de problemas na arrecadação. A prefeitura tem afirmado que a Planta de Valores do Município está defasada, mas o problema é outro, é de gestão”, destaca Elias Vaz.

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Investimentos

Outro aspecto avaliado na pesquisa é a relação entre arrecadação e volume de investimentos. A prefeitura de Goiânia vem aplicando até 10 vezes menos em melhorias que as outras cidades avaliadas. A comparação com Manaus chama a atenção. Enquanto a arrecadação da capital goiana no ano passado com a cobrança do IPTU foi de R$286.291.871, a da capital do Amazonas ficou em R$99.528.533.

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Por outro lado, o volume total de investimentos feitos ao longo do ano em Goiânia foi de apenas R$82.877.982, o que corresponde a 29% do valor arrecadado com o Imposto Predial e Territorial Urbano, e em Manaus esse valor chegou a R$352.232.797, ou seja, 354% mais que o valor recebido de IPTU. “Isso é apenas um exemplo de uma cidade de cerca de 600 mil habitantes a mais que Goiânia, que tem imposto mais baixo e que, mesmo assim, faz mais investimentos que a nossa capital”, ressalta o vereador.

De todas as capitais pesquisadas, o índice de investimentos de Goiânia é o mais baixo. Curitiba investiu muito mais que o total arrecadado com IPTU, 127%. Porto Alegre registrou 128%. O volume foi de 182% em Fortaleza, 207% em Recife, 262% em Natal, 272% em São Luís e  283% em Belém.

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Gastos com pessoal

Os números, disponíveis no Sistema de Coleta de Dados Contábeis da Caixa Econômica Federal (aqui), também apontam o inchaço na máquina administrativa. Durante o ano passado, a prefeitura de Goiânia gastou com pessoal R$ 1.964.526.397.

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Elias levantou que o custo anual da folha de pagamento corresponde a 2370% da arrecadação referente ao IPTU, muito acima de Porto Alegre (564%), Curitiba (482%), Belém (556%), Manaus (406%) e Recife (281%), para citar alguns exemplos.

“Todos esses números são um retrato da administração atual em Goiânia. E demonstram que não adianta aumentar o imposto. O problema é a má aplicação do dinheiro público. O gasto com pessoal é exorbitante, supera a média de outras capitais. E a prefeitura quer penalizar o contribuinte em vez de enxugar os gastos e realmente fazer uma reforma administrativa que funcione. Se fosse uma empresa, estaria à beira da falência - ou já teria falido -  porque não faz os investimentos necessários e gasta o dinheiro de forma inadequada”, afirma Elias Vaz.

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