Prefeitura lança app contra Aedes Aegypti
Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação da Secretaria Municipal da Saúde, o aplicativo 'Mosquito Zero' é uma ferramenta capaz de registrar focos do Aedes aegypti, além de notificar em tempo real os casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus; o dispositivo que estará disponível em duas plataformas - através do app com compatibilidade para Android e IOS, bem como, um portal na internet -, promete ser mais uma importante arma no enfrentamento das arboviroses
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Bahia 247 - Desenvolvido pelo Núcleo de Tecnologia da Informação da Secretaria Municipal da Saúde, o aplicativo 'Mosquito Zero' é uma ferramenta capaz de registrar focos do Aedes aegypti, além de notificar em tempo real os casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika vírus.
O dispositivo que estará disponível em duas plataformas - através do app com compatibilidade para Android e IOS, bem como, um portal na internet -, promete ser mais uma importante arma no enfrentamento das arboviroses.
"Com um smartphone ou tablet qualquer cidadão poderá tirar uma foto de um possível foco do mosquito e enviar para nossa central de monitoramento. O sistema operacional registrará as coordenadas geográficas do local e as informações coletadas servirão como subsídio para nortear as ações contingência do vetor", explicou Alex Sandro Correia, gerente em pesquisa da Secretaria da Saúde.
Além de acelerar a identificação dos focos do mosquito, o software também possibilitará o registro online dos casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika, gerando um mapa da situação das patologias em cada localidade do município.
Em 2014, o aplicativo foi vencedor do concurso Ideias Inovadoras da FAPESB, o único no Brasil aprovado no chamamento público do Ministério da Saúde para financiamento. Desde então, o projeto aguarda o envio dos recursos do Ministério da Saúde para que o mesmo possa ser efetivado.
"O Mosquito Zero foi o único programa no país selecionado pelo governo federal para receber recursos que viabilizassem o funcionamento. O valor disponibilizado (menos de 200 mil reais) já está empenhado há mais de quatro meses e não foi repassado ainda por conta de um problema no sistema de pagamento do Ministério [da Saúde] que foi estabilizado na semana passada", diz Sandro Correia. A expectativa é que o aplicativo esteja disponível para utilização em até 90 dias após a liberação do recurso.
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