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Presidente da CCJ é acusado de agredir mulher

Deputado federal alagoano, Arthur Lira (PP), que recebeu 47 votos na eleição para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, responde a processo no Supremo Tribunal Federal sob acusação de ter agredido sua ex-mulher; ele também deve fazer parte da lista do procurador geral, Rodrigo Janot, sobre envolvimento nas denúncias da Petrobras; de acordo com "Veja", o deputado frequentava o escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo

Deputado federal alagoano, Arthur Lira (PP), que recebeu 47 votos na eleição para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, responde a processo no Supremo Tribunal Federal sob acusação de ter agredido sua ex-mulher; ele também deve fazer parte da lista do procurador geral, Rodrigo Janot, sobre envolvimento nas denúncias da Petrobras; de acordo com "Veja", o deputado frequentava o escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo (Foto: Voney Malta)
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Alagoas247 - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara elegeu, na manhã desta quarta-feira, o deputado Arthur Lira (PP-AL) para a presidência. Dos 59 votos, 47 foram favoráveis e 12 em branco. O número de votos em branco é considerado incomum e seria fruto de movimentação nos bastidores, já que o parlamentar pode estar na lista do procurador-geral, Rodrigo Janot, encaminhada ao Supremo Tribunal Federal para investigação dos suspeitos de envolvimento no esquema de corrupção da Petrobras.

Segundo a revista "Veja", o deputado frequentava o escritório do doleiro Alberto Youssef, em São Paulo. A revista chegou a divulgar imagens das câmeras de segurança do prédio do escritório de Youssef em que Arthur Lira aparecia, mas não informou que tipo de negócios os dois tinham, o que pode ser esclarecido após a quebra de sigilo dos inquéritos que serão abertos no Supremo.

O pai do deputado, o senador Benedito de Lira, foi citado pelo ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa, como um dos políticos que receberam dinheiro do esquema de desvio na estatal.

Lira está no segundo mandato e vai presidir a comissão mais estratégica da Casa. Cabe à CCJ analisar todas as proposições que tramitam na Câmara, fazer a redação final dos projetos aprovados e decidir sobre recursos apresentados contra decisão do Conselho de Ética, entre outras funções.

Em 2013, o STF abriu ação penal contra o deputado Arthur Lira por ser acusado de agredir a ex-mulher Jullyenne Cristine Santos Lins. O parlamentar foi acusado com base na Lei Maria da Penha. Segundo depoimento da vítima, em 2006, sete meses após a separação, Lira foi até a casa dela e, ao abrir a porta, o deputado a estapeou, arrastou-a pelos cabelos e deu-lhe chutes. O motivo seria uma nova relação amorosa de Jullyenne.

Porém, no ano passado, a própria Jullyenne, em novo depoimento no STF, negou que tenha sido agredida por Lira, indiciado - ainda quando deputado estadual - na Operação Taturana, da Polícia Federal, que investigou esquema de desvio de recursos da Assembleia Legislativa de Alagoas.

Em um breve pronunciamento, ele agradeceu o apoio dos parlamentares e destacou a importância de se discutir reformas no sistema tributário, o Código de Defesa do Contribuinte e a análise de projetos que possam melhorar as relações jurídicas na sociedade.

Já a deputada Clarissa Garotinho (PR-RJ) foi eleita, também nesta quarta, presidente da Comissão de Viação e Transportes para a atual legislatura, que termina em fevereiro de 2016. Clarissa Garotinho é filha do ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e foi a segunda deputada mais votada em seu estado.

Com gazetaweb.com

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