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Presidente do PSL admite conversas com Nilo

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, tem conversado com a direção do PSL no intuito de viabilizar sua filiação ao partido; parlamentar deu entrada na última semana no TRE da Bahia com o pedido de desligamento por justa causa do PDT, legenda onde passou a ter divergências com o presidente e deputado federal Félix Mendonça Júnior; deputado já se reuniu com Antônio Olívio, presidente do PSL na Bahia (à esq.), para discutir o assunto da eventual filiação

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, Marcelo Nilo, tem conversado com a direção do PSL no intuito de viabilizar sua filiação ao partido; parlamentar deu entrada na última semana no TRE da Bahia com o pedido de desligamento por justa causa do PDT, legenda onde passou a ter divergências com o presidente e deputado federal Félix Mendonça Júnior; deputado já se reuniu com Antônio Olívio, presidente do PSL na Bahia (à esq.), para discutir o assunto da eventual filiação (Foto: Gisele Federicce)
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Por Aparecido Silva, da Tribuna da Bahia - O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado Marcelo Nilo, tem conversado com a direção do PSL no intuito de viabilizar sua filiação ao partido.

Anteontem, o parlamentar deu entrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Bahia com o pedido de desligamento por justa causa do PDT, legenda onde passou a ter divergências com o presidente e deputado federal Félix Mendonça Júnior.

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No mesmo dia em que deu entrada na Corte eleitoral, o deputado se reuniu com Antônio Olívio, presidente do PSL na Bahia, para discutir o assunto da eventual filiação.

À reportagem da Tribuna, Marcelo Nilo não negou o contato, apenas disse que não está pensando no assunto nesse momento e só irá se debruçar sobre a questão “quando sair a decisão do TRE. Já Olívio, por sua vez, admitiu que tem conversado com o presidente do Legislativo.

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“Conversando estamos, apenas isso. Aliás, o presidente Marcelo Nilo conversa com todos, não é? É um homem aberto ao diálogo. O PSL tem as portas abertas para todos os políticos na Bahia”, despistou o dirigente, que ao longo da entrevista passou a se referir à Nilo como alguém que está praticamente de malas prontas para ingressar no partido.

Olívio demonstrou estar disposto a passar a presidência do partido, assim que o parlamentar adentrar aos quadros da agremiação.

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“Se o deputado Marcelo Nilo, presidente da Assembleia Legislativa, entrar no partido, eu posso abrir mão da presidência, por que não? Sem problemas. Não somos donos do partido, queremos que a legenda cresça. O PSL tem um bom relacionamento com Marcelo Nilo, temos um parlamentar que está no terceiro mandato pelo partido, que é o deputado estadual Nelson Leal, que possui total abertura com o presidente da AL. O partido é comandado na Bahia, hoje, por mim e pelo comando político, que é o vereador Zé Trindade na capital, o deputado Nelson Leal, o ex-deputado Deraldo Damasceno, só temos políticos no comando do partido”, disse o presidente do PSL.

Ainda segundo o dirigente, Nilo é quem vai dizer com quem a sigla caminhará, caso concretize a filiação. “A partir do momento que tiver o comando de Marcelo Nilo, ele que vai decidir para onde vai. O partido sempre teve total liberdade de escolher o lado que quer, nunca tivemos pressão nenhuma para apoiar A ou B. O importante no PSL é isso, o diretório nacional não intervém nos estados”, apontou Antônio Olívio, que reforçou os planos contando com Nilo na legenda: “Sempre que estive no comando do partido, nunca deixei de fazer vereador em Salvador, sempre com a menor quantidade de votos. Dessa vez, queremos trabalhar para fazer pelo menos três. Se o grupo de Marcelo Nilo vier para o partido, acredito que esse número poderá aumentar”.

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Já o deputado estadual do PSL, Nelson Leal, adotou um discurso mais que cauteloso e negou ter conhecimento das conversas entre Nilo e a direção do seu partido. Sugeriu, inclusive, que se tal aproximação estivesse ocorrendo, seria por cima, ou seja, com o diretório em Brasília.

“Ele passa por uma relação conturbada no PDT e ele vai, eu acho, pelos critérios que a lei faculta é justamente perseguição partidária e é público e notório a relação que a direção do partido tem para com ele”, despistou o parlamentar.

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Apesar de já ter adiantado nos bastidores as negociações de nova filiação, Nilo poderá enfrentar problemas, já que o PDT tem, segundo o presidente da legenda na Bahia, Félix Jr., seguindo orientação da executiva nacional, o direito de brigar pelo mandato do deputado estadual. À Tribuna, o dirigente pedetista disse não ver elementos que justifique o argumento de perseguição.

“Quando ele quis viabilizar a candidatura para o Senado, governo ou vice, ele teve todo o apoio e tempo do partido. Um partido que persegue não ofereceria isso. Se ele não conseguiu participar da chapa majoritária nas eleições do ano passado, o problema não é do partido. Ele também não ter conseguido ser presidente do PDT não é nossa culpa”, apontou o deputado federal.

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