CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
Geral

Primo do goleiro Bruno morre em possível queima de arquivo

Acusado de participar do sequestro de Eliza Samúdio, Sérgio Rosa Sales foi assassinado com cinco tiros nesta manhã num bairro de Belo Horizonte; assim que saiu de casa para trabalhar, foi perseguido por dois homens numa motocicleta; jovem foi colocado em liberdade após colaborar com as investigações, o que reforça a tese de homicídio encomendado

Primo do goleiro Bruno morre em possível queima de arquivo (Foto: Divulgação)
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247_ Acusado de participar do sequestro de Eliza Samudio, um dos primos do goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales, foi assassinado com cinco tiros na manhã de hoje em Belo Horizonte (MG). Ele estava em liberdade depois de colaborar com as investigações. O crime aconteceu por volta das 7h30, próximo da casa da vítima, no bairro Minaslândia. A policia, que esteve no local do crime, informou que a suspeita da execução seja a de “queima de arquivo”.

O crime acrescenta mistério ao caso, e dificilmente não será relacionado à trama em que estão envolvidos o ex-goleiro do Flamengo, seu amigo e braço direito, Luiz Henrique Ferreira Romão (Macarrão) e o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

De acordo com a Polícia Militar, o pai de Sérgio, Carlos Alberto Sales, disse que ele havia saído para trabalhar - como pedreiro -, pouco antes do crime, que ocorreu próximo à casa dele. Sérgio teria avistado dois homens em uma moto e correu até o quintal de uma casa, onde foi atingido pelos tiros.

O primo de Bruno foi solto em agosto de 2011 por ter contribuído nas investigações. Ele respondia em liberdade pelo processo. A 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais entendeu que Sérgio não tinha antecedentes criminais e havia cooperado com as investigações. Entenderam também que ele não teria condições financeiras para coagir testemunhas. Sérgio ficou preso na penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Leia mais na reportagem de O Tempo.

Primo do goleiro Bruno é assassinado no bairro Minaslândia

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Jovem foi morto a tiros

O primo do goleiro Bruno Fernandes, acusado de matar a ex-namorada Eliza Samudio, foi assassinado na manhã desta quarta-feira (22) no bairro Minaslândia, na região Norte de Belo Horizonte. De acordo com a Polícia Militar, Sérgio Rosa Sales foi baleado perto de casa, na esquina entre as ruas Aracitaba e Maria Madalena.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

O jovem, de 24 anos, foi atingido por cinco tiros depois que saiu de casa e foi seguido por dois homens, que estavam em uma motocicleta. Na tentativa de se salvar, Sérgio saiu correndo e escondeu dentro de uma casa, que não tem muros. O jovem foi baleado no imóvel.

Os suspeitos ainda não foram identificados ou presos. Há suspeita de que o homicídio tenha sido uma queima de arquivos.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Sérgio Rosa Sales ficou preso por 399 dias por suspeita de envolvimento na morte de Eliza Samudio. O jovem, que respondia em liberdade pelos crimes de homicídio triplamente qualificado, cárcere privado, sequestro e ocultação de cadáver, foi solto no dia 11 de agosto do ano passado, depois que foi beneficiado por uma decisão do Tribunal de Justiça. Sérgio ficou detido no Presídio Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves, na região metropolitana de Belo Horizonte.

Veja também matéria do Extra.

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Primo do goleiro Bruno é assassinado a tiros em Minas Gerais

Amanda Almeida

BELO HORIZONTE - O primo do goleiro Bruno, Sérgio Rosa Sales, foi assassinado na manhã desta quarta-feira no Bairro Minaslândia, Região Norte de Belo Horizonte, em minas Gerais. Segundo a Polícia Militar, ele foi baleado, e a motivação do crime ainda é desconhecida. Sérgio estava entre os acusados pelo Ministério Público no caso da morte da modelo Eliza Samúdio, com quem Bruno teve um filho. Ele respondia por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado e ocultação de cadáver.

De acordo com a Polícia Militar, o pai de Sérgio, Carlos Alberto Sales, disse que ele havia saído para trabalhar - como pedreiro -, pouco antes do crime, que ocorreu próximo à casa dele. Sérgio teria avistado dois homens em uma moto e correu até o quintal de uma casa, onde foi atingido por cinco tiros.

Sales ajudou a polícia na reconstituição do crime feita no sítio de Bruno em outubro de 2010. Ele contou detalhes do que teria acontecido no local nos dias anteriores ao desaparecimento de Eliza Samudio. Na ocasião, ele disse que a jovem estava na sala do sítio, com um ferimento no topo da cabeça.

O primo do goleiro havia sido solto em agosto de 2011 por ter contribuído nas investigações. Na época, os desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) decidiram que ele responderia em liberdade pelo processo. Os membros da 4ª Vara Criminal do TJMG argumentaram que o réu não tinha antecedentes criminais e havia cooperado com as investigações. Entenderam também que ele não teria condições financeiras para coagir testemunhas. Sérgio ficou preso na penitenciária Antônio Dutra Ladeira, em Ribeirão das Neves.

Na mesma sessão, os desembargadores negaram recurso dos réus à sentença que determinou que eles sejam submetidos a júri popular e mantiveram a decisão da juíza de Contagem (MG) Marixa Rodrigues, sob o argumento de que os advogados não trouxeram novas informações relevantes ao caso ou que justificassem qualquer decisão em contrário. Os advogados ainda podem recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar evitar o júri.

Com a decisão da libertação Sérgio, apenas Bruno, seu parceiro Luiz Henrique Romão (mais conhecido como Macarrão) e o ex-policial civil Marcos Aparecido Santos (Bola) aguardariam o julgamento presos.

Bruno, Macarrão e Sérgio vão a júri popular, ainda sem data definida, por sequestro e cárcere privado, homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver. Já o ex-policial será julgado por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver.

Os outros cinco réus no processo continuam em liberdade para responder por sequestro e cárcere privado. São eles: Dayanne de Souza, ex-mulher do goleiro; Fernanda Castro, ex-amante de Bruno; Elenílson Vítor da Silva, ex-administrador do sítio em Esmeraldas (MG); e Wemerson Marques de Souza, o Coxinha, amigo do atleta.

Também em agosto de 2011, a juíza Maria José Starling, suspeita de intermediar uma negociação de venda de habeas corpus para a liberação do ex-goleiro do Flamengo, foi internada após ter ingerido remédios. A juíza foi resgatada em casa, na Zona Sul de Belo Horizonte, e encaminhada a um hospital particular. Segundo os policiais, eles foram avisados por uma denúncia anônima.

A magistrada era titular da comarca de Esmeraldas, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, e está suspensa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais desde o dia 27 de julho de ano passado, após denúncias feitas pela noiva do goleiro, Ingrid Calheiros, de que ela teria participado de uma negociação de venda de habeas corpus para o atleta, que está preso desde o ano passado na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, acusado de envolvimento no desaparecimento e na morte da ex-namorada Eliza Samudio. O plano teria sido desfeito quando pessoas ligadas a Bruno perceberam que não havia garantia de sucesso.

Maria José foi oficialmente afastada por ter dado entrevistas criticando decisões do desembargador Fernando Starling. No entanto, escutas telefônicas feitas com autorização da Justiça flagraram a relação de intimidade da magistrada com Ingrid Calheiros, noiva de Bruno. Em junho, Ingrid veio a público denunciar que um advogado contratado pela juíza teria cobrado R$ 1,5 milhão para garantir a liberação do ex-atleta. Um contrato de prestação de serviço teria sido assinado para concluir o negócio, mas teria sido cancelado quando o advogado resolveu cobrar o dinheiro antes da libertação do ex-goleiro.

O Ministério Público determinou a investigação do episódio e confirmou a relação de proximidade entre Ingrid e a juíza. Por meio de seu advogado, Maria José sempre negou ligação com Ingrid. No entanto, na gravação de um telefonema da juíza para a noiva de Bruno, a magistrada sugere que Ingrid contrate o advogado de sua confiança, dá outros conselhos e pede uma camisa do ex-goleiro.

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247,apoie por Pix,inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO

Cortes 247

CONTINUA APÓS O ANÚNCIO
CONTINUA APÓS O ANÚNCIO